segunda-feira, 20 de maio de 2013

GAMES DA DIVERSIDADE 2013 - VIRADA ESPORTIVA - Concurso Drag Games - PARTICIPE


INCENTIVO CULTURAL


Adoção de monumentos não atrai empresas há três anos



Há três anos, nenhuma das 430 obras de arte da cidade de São Paulo que estão em um programa de "adoção" para a iniciativa privada consegue interessados.
Vinte e duas dessas instalações precisam de cuidados urgentes, como a "Velocidade, alma e emoção", feita em homenagem ao piloto Ayrton Senna, morto em 1994.
O conjunto de obras conta com monumentos, estátuas, bustos, esculturas e painéis espalhados por São Paulo. As obras precisam de reparos, de restauração e de conservação devido à ação do tempo, da poluição e do vandalismo.
Como o poder público alega não ter recursos para dar conta do custo de manutenção de todo o patrimônio, foi criado, em 1994, o programa "Adote uma obra artística".
A iniciativa estimula empresas e cidadãos a se responsabilizar pela obra de arte, podendo exibir, conforme regra específica, um anúncio do patrocinador.
Como houve estagnação do projeto, o DPH (Departamento do Patrimônio Histórico), ligado à Secretaria Municipal da Cultura, vai reformular a iniciativa e ampliar as possibilidades de adoção.
"Vamos mudar o conceito do programa para 'Adote um bem cultural' e prédios tombados e outras instalações também poderão ser contemplados", diz Nadia Somekh, diretora do DPH e presidente do Conpresp (conselho municipal do patrimônio).
Segundo Nadia,que é professora do Mackenzie, será criado um novo fundo financeiro para viabilizar recursos para o cuidado com as obras.
O dinheiro virá de multas de fiscalização aos imóveis protegidos e de outros fundos já existentes, como o Fundo de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural.
Não foi divulgada a perspectiva de valores a serem gerados. A verba atual é de cerca de R$ 10 milhões por ano.
"A fiscalização vai ser multiplicada nos próximos meses porque serão as subprefeituras as responsáveis pela aplicação. A ideia é ter recursos tanto para ajudar a recuperar obras como para auxiliar donos de bens tombados que alegam não ter condições de cuidar do patrimônio."
No novo modelo de adoção, grupos formados por moradores de áreas onde estão as obras poderão se juntar a empresas para assumir os cuidados de conservação.
Hoje, marcos como o Monumento a Duque de Caxias (1960), de Victor Brecheret, no centro, e a estátua do Índio Pescador (1928), de Francisco Leopoldo e Silva, na zona sul, estão sujos, danificados e parcialmente descaracterizados em suas estruturas.

Curso de gestão e planejamento irá preparar em São Paulo novos coordenadores municipais de DST/aids no estado


O Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo realizará de 20 a 24 de maio, das 8 às 17h30, no Hotel San Raphael (Lgo Arouche, 150, Centro, São Paulo), o I Módulo do Curso de Gestão e Planejamento em DST/Aids para os novos coordenadores municipais e representantes da sociedade civil organizada . O curso foi planejado em formato de oficina teórico-prática, com dois módulos de 40 horas de duração cada, para 60 pessoas, divididas em duas turmas.

Com a eleição de novos prefeitos nos municípios paulistas em 2012, houve a nomeação de novos coordenadores de DST/Aids, que por muitas vezes chegam ao cargo sem conhecimentos prévios da Política de DST/Aids do estado e do País.

“O curso é importante para subsidiar o processo de gestão e planejamento local”, declara Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual. “A qualificação profissional dos coordenadores municipais de DST/Aids, por meio de conhecimentos e habilidades em Gestão, Planejamento, Monitoramento e Avaliação, é fundamental para a qualidade da gestão dos serviços de DST/aids”, enfatiza.

Para gerente da Área de Planejamento do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids do estado, Vilma Cervantes, a atividade certamente contribuirá para a reflexão crítica dos principais desafios da Política de DST/Aids e à implementação do Plano Estratégico e das Programações Anuais de Metas dos municípios. “A oficina além de subsidiar a construção de estratégias e metas para o enfrentamento dos problemas prioorganizações da sociedade civil, visando o fomento do controle social na formulação e acompanhamento das políticas públicas”, ressalta.

No módulo I serão abordados os seguintes temas: SUS e Saúde Coletiva, Políticas Públicas de Saúde, Marcos Legais do SUS, Política Pública em DST/Aids, Conceito de Redes. Além de Planejamento em Saúde, Conceitos básicos do Planejamento em Saúde, Conceitos básicos de Epidemiologia e Informação em Saúde, Elaboração de Planejamento Estratégico e Programações Anuais, Monitoramento e Avaliação, Articulação com a Sociedade Civil e Participação dos movimentos sociais na construção e manutenção das Políticas de DST/Aids.

O Módulo II, a ser realizado de 17 a 21 de junho, também em São Paulo, contará com o seguinte conteúdo: Conceitos de Campo e Núcleo, Conceito de Vulnerabilidade, QUALIAIDS como ferramenta de gestão, Modalidades assistenciais em DST/ Aids – Papel dos serviços, formalização, Qualidade da assistência,Prevenção Secundária, Prevenção em serviço e serviços de prevenção, Ampliação de diagnóstico de HIV e implantação de teste rápido, Logística de Insumos de prevenção, Estratégias de prevenção, Política de Assistência farmacêutica, Estratégias de Comunicação em DST/Aids, Elaboração de materiais educativos.

Redação da Agência de Notícias da Aids

1ª Mostra de Cinema de Dversidade Sexual da APOLGBT-SP


EVENTO GRATUITO

A Mostra de Cinema de Dversidade Sexual da APOLGBT-SP tem como objetivo, ser um espaço de visibilização do retrato dos cotidianos da População LGBT, procurando estabelecer convenções a respeito da diversidade sexual.
Escolhemos a SÉTIMA ARTE, pois acreditamos que através do cinema podemos conseguir um facilitador da reflexão, do questionamento e do amadurecimento, quebrando paradigmas mantidos por movimentos fundamentalistas.
A singularidade do cinema, em poder vivenciar emoções e sentimentos, é sem dúvida uma outra forma de militância envolvendo a afetividade e humanização.

CRONOGRAMA (Veja Release dos filmes ao final)

* DIA 20/05 - às 19h
Local: B.I.J. Monteiro Lobato – Rua General Jardim, 485 – Vila Buarque

Filmes: Curtas Metragens
-EU NÃO QUERO VOLTAR SOZINHO (BR)
-TUNEL RUSSO (BR)
-TREZE MINUTOS OU PERTO DISSO (EUA)
-PAGINAS DE MENINA (BR)

* DIA 21/05 - às 19h - Local: Rua Asdrubal do Nascimento, 226 - Bela Vista (Auditório do Diretório do PT)

Filmes:
-LATTER DAYS (EUA) - Longa Metragem
-CAFÉ COM LEITE (BR) - Curta Metragem
-PALAVRAS NO ARMÁRIO (BR) - Documentário

* DIA 22/05 - às 19h - Local: Rua Asdrubal do Nascimento, 226 - Bela Vista (Auditório do Diretório do PT)

Filmes: Longas Metragens
-PATRIC 1.5 (SE)
-COMO ESQUECER (BR)

* DIA 23/05 - às 19h - Local: Rua Sete de Abril, 356 - 1º andar (Galeria Itapetininga / Espaço Paula Salgado)

Filmes: Longas Metragens
-A LOVE TO HIDE (FR)
-ORAÇÕES PARA BOBBY (EUA)

* DIA 24/05 - às 19h - Local: Rua Doutor Vila Nova, 228 – Vila Buarque (Auditório Nobre do SENAC Consolação)

Filme: Documentário
-DESTRAVE-SE (BR) - Haverá debate ao final.

RELEASE DOS FILMES:

EU NÃO QUERO VOLTAR SOZINHO (Brasil) - A vida de Leonardo, um adolescente cego, muda completamente com a chegada de um novo aluno em sua escola. Ao mesmo tempo, ele tem que lidar com os ciúmes da amiga Giovana e entender os sentimentos despertados pelo novo amigo Gabriel.

TUNEL RUSSO (Brasil) – Filme retrata o abuso do poder por parte da policia, Um gay é detido na rua por policiais por estarem se beijando e são submetidos a vários abusos e ofensas culminando em tragédia.

TREZE MINUTOS OU PERTO DISSO (Estados Unidos) – é um curta metragem sobre dois caras não-gays que ficam juntos por uma noite e tem um envolvimento afetivo e sexual e percebem que gostaram da experiência.

PAGINAS DE MENINA (Brasil – Curta - Metragem) Tudo se passa no ano de 1955. Ingrid arruma um emprego na Livraria Machado de Assis e encontra Sílvia, uma mulher bonita que está na cidade por um tempo. Sua primeira afeição intelectual se torna emocional. Direção: Monica Palazzo - Elenco: Vera Zimmermann, Tieza Tissi, Gilsamara Moura

LATTER DAYS (EUA) - Elder Davis é um missionário mórmom muito confuso com sua sexualidade. Já Cristian, é muito bem resolvido. Cristian começa uma amizade que termina em paixão, quando são descobertos, Elder é expulso da igreja e mandado de volta para casa e passa por muitas humilhações e violências.

CAFÉ COM LEITE (Brasil – Curta - Metragem) - Danilo estava prestes a sair de casa para ir morar com seu namorado, Marcos, quando seus pais morrem num acidente. Seus planos para o futuro mudam quando ele se torna responsável pelo irmão caçula, Lucas. Novos laços são criados entre estes três jovens garotos. Enquanto os irmãos Danilo e Lucas precisam descobrir tudo que não sabiam um sobre o outro, Marcos tenta encontrar seu lugar naquela nova relação familiar. Entre vídeo-games e copos de leite, dor e decepção, eles precisam aprender a viver juntos. Direção: Daniel Ribeiro – Elenco: Daniel Tavares, Diego Torraca, Eduardo Melo.

PALAVRAS NO ARMÁRIO (Documentário Brasileiro) Entrevistas com escritores de temática LGBT, que compartilham suas experiências, dificuldades e dilemas de se fazer uma literatura direcionada a essa temática.

PATRIC 1.5 (Suécia) - Um casal gay sueco tenta adotar um filho. Depois de muitas dificuldades eles recebem a notícia de que foram aprovados. Só que ao invés de uma criança de um ano e meio, quem chega à casa deles é Patrik, um adolescente de 15 anos homofóbico e delinquente.

COMO ESQUECER (Brasil) - Júlia (Ana Paula Arósio) é professora de literatura inglesa e não se conforma de ter sido abandonada por sua companheira Antônia depois de 10 anos de relacionamento. Agora, de mal com a vida, ela luta para enfrentar os fantasmas das recordações e para isso vai contar com o apoio do amigo Hugo (Murilo Rosa), um gay viúvo, com quem irá dividir um novo lar e tentar aprender que a vida segue em frente e os sentimentos perduram.

A LOVE TO HIDE (França) O filme tem inicio na primavera de 1942, em Paris. Jean e Philippe vivem um romance em tempos de guerra. Eles ajudam Sara que é Judia e teve a família assassinada. O irmão de Jean no intuito de conquistar Sara acaba envolvendo o irmão em uma emboscada e ele é acusado de manter um romance com um oficial alemão, Jean é levado a um campo de concentração e lá vive várias atrocidades e tem seu cérebro lobotomizado, uma prática feita nos “triângulos rosas” (os homossexuais), na época, no intuito de curá-los.

ORAÇÕES PARA BOBBY (Estados Unidos) - Mary (Sigourney Weaver) é uma cristã devota que segue à risca as doutrinas de sua igreja, o presbiterianismo. Quando seu filho Bobby (Ryan Kelley) revela ser homossexual, ela passa a submetê-lo a terapias e ritos religiosos com o intuito de “curá-lo”. No entanto, Bobby não suporta a pressão e se atira de uma ponte, encerrando sua vida, cometendo suicídio aos vinte anos de idade. Depois desse fato, Mary descobre um diário de Bobby e passa a entender de fato o que se passava na mente dele. Também buscando respostas na religião, Mary passa a interpretar de outra forma os textos bíblicos, entendendo que a homossexualidade não é condenável, tornando-se uma ativista dos direitos dos homossexuais.

DESTRAVE-SE, documentário sobre transexualidade com foco em três pessoas transexuais, retratando basicamente o contraponto entre identidade de gênero e orientação sexual. Haverá uma mesa de debates ao final da apresentação.

ONU quer medidas efetivas para proteção dos direitos humanos da população LGBT



Lembrando o Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia, lideranças das Nações Unidas fizeram nesta sexta-feira (17) um apelo aos governos em todo o mundo para proteger os direitos de lésbicas, gays, bissexuais e trans (LGBT), bem como eliminar leis discriminatórias contra pessoas deste segmento da população.
“A luta contra a homofobia é uma parte essencial da batalha mais ampla dos direitos humanos para todos”, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em seu discurso para o Fórum Internacional sobre o Dia Internacional Contra a Homofobia e Transfobia (IDAHO), realizado em Haia, na Holanda.
“A Declaração Universal dos Direitos Humanos promete um mundo que é livre e igual, e nós só vamos conseguir honrar essa promessa se todos — sem exceção — gozarem da proteção que merecem.” Ban Ki-moon ressaltou a responsabilidade dos governos de tomar a iniciativa para promover uma maior compreensão da questão, acabando com os estereótipos negativos.
As pessoas LGBT são frequentemente alvos de preconceitos e abusos de extremistas religiosos, grupos paramilitares, neonazistas, ultranacionalistas, entre outros grupos, além de sofrer com a violência no ambiente familiar e comunitário. Lésbicas e mulheres transexuais estão em situação de risco particular.
A alta comissária das Nações Unidas para os direitos humanos, Navi Pillay — que leu a mensagem de Ban no evento de Haia –, destacou três áreas que requer atenção imediata. A primeira é a dos crimes de ódio, que “acontecem com regularidade alarmante em todas as regiões do mundo” e variam da intimidação à agressão física, tortura, sequestro e assassinato.
A segunda preocupação é a criminalização da homossexualidade. Cerca de 76 países continuam a proibir relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, violando o direito do cidadão à privacidade. As penalidades variam de sentenças de prisão até a pena de morte, em sete países.
A prevalência de práticas discriminatórias contra pessoas LGBT é a terceira área de preocupação. Pillay observou que em muitos países as pessoas LGBT não têm proteção legal por leis nacionais e, em alguma instância, os Estados estão contribuindo ativamente para esse tipo de discriminação.

Criminalização pode incluir a pena de morte em alguns países

Em 2011, 85 países assinaram uma declaração expressando sua preocupação com as violações dos direitos humanos contra pessoas LGBT. No mesmo ano, o Conselho de Direitos Humanos da ONU adotou a primeira resolução para tratar especificamente do assunto.
No ano passado, o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH) elaborou um guia sobre os direitos LGBT, intitulado “Nascidos Livres e Iguais“, que define as obrigações legais fundamentais dos Estados-Membros.
“Muitas das pessoas com quem trabalhamos são excluídas das oportunidades de desenvolvimento especificamente por causa de sua orientação sexual ou expressão de gênero, contribuindo para os níveis assombrosos de desigualdade em todo o mundo. Tais desigualdades impedem o progresso de desenvolvimento para a sociedade como um todo”, disse a administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) — agência da ONU presente em mais de 170 países –, Helen Clark.
Para marcar o Dia, o ACNUDH lançou um vídeo intitulado “O Enigma” (The Riddle), que pergunta: o que existe em todos os cantos do mundo, mas continua a ser ilegal em mais de 70 países? A resposta: ser gay, ser lésbica, bissexual ou transgênero.
Produzido em colaboração com a Fundação Purpose, “O Enigma” foi assistido por mais de 60 mil pessoas em apenas 24 horas desde seu lançamento no YouTube.
Embora não seja observado oficialmente pela ONU, o Dia Internacional Contra a Homofobia e a Transfobia — que é comemorado a cada 17 de maio desde 1990, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças — tornou-se uma data importante para milhões de pessoas no mundo para que se lembrem das vítimas da violência e da discriminação homofóbica, e lutem por uma igualdade verdadeira para as pessoas LGBT.

Esforços da ONU para a garantia dos direitos LGBT

Durante um encontro internacional sobre a discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e pessoas trans, no mês passado, o secretário-geral da ONU declarou que a cultura, religião e tradição nunca podem ser uma justificativa para negação dos seus direitos básicos.
“Alguns vão se opor à mudança. Eles podem invocar a cultura, a tradição ou a religião para defender o status quo. Tais argumentos foram usados para tentar justificar a escravidão, o casamento infantil, o estupro no casamento e mutilação genital feminina”, afirmou Ban, acrescentando: “Eu respeito tradição, cultura e religião — mas elas nunca podem justificar a negação dos direitos básicos.”
Em mensagem para a data, o representante regional doACNUDH para a América do Sul, Amerigo Incalcaterra, chamou os jovens que se sentem discriminados por sua orientação sexual ou identidade de gênero para não se sentir sozinhos e usar mecanismos locais e internacionais para denunciar o assédio do qual são vítimas.
“Tenha em mente que ser lésbica gay, bissexual ou outra forma em que você queira se expressar não é um crime nem uma doença. Você tem o direito de se expressar da forma que achar melhor”, disse Incalcaterra.
Em dezembro de 2011, foi elaborado o primeiro relatório globaldas Nações Unidas sobre o tema, ressaltando como muitas pessoas estão sendo mortas ou sofrendo com ódio, violência, tortura, detenção, criminalização e discriminação no trabalho.
Em dezembro de 2012, o secretário-geral da ONU, acompanhado pelos artistas Ricky Martin e Yyonne Chaka Chaka, pediram o fim da violência contra a população LGBT em um evento especial sobre a necessidade de liderança na luta contra a homofobia, realizado na sede da ONU em Nova York. “Deixe-me dizer isso alto e claramente: pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros têm direito aos mesmos direitos que todos os outros.”
Esta semana, a Organização Pan-Americana da Saúde, representação regional da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), pediu que se acabe com estas atitudes nas escolas, nos locais de trabalho e nos espaços públicos, particularmente nos serviços de saúde.
“Todas as manifestações de intolerância e ódio afetam o bem-estar dos indivíduos, famílias e comunidades; causam sofrimento, estresse e criam situações perigosas”, disse oassessor da OPAS/OMS sobre HIV, doenças sexualmente transmissíveis e hepatites, Rafael Mazin.
Além do impacto que a intolerância causa na saúde emocional e mental, as pessoas LGBT são mais propensas a sofrer lesões como resultado de violência física. Mulheres lésbicas, por exemplo, são vítimas contínuas de abuso sexual sob o pretexto de “mudança” na sua orientação sexual, enquanto muitos homens gays, bissexuais e trans ainda estão sujeitos à chamada “terapia reparativa”, que carece de justificação médica e representa uma séria ameaça para a saúde e o bem-estar das pessoas afetadas, de acordo com a OPAS.
“Criminalização, estigma, violência e discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero não são apenas violações dos direitos humanos, mas também impactam negativamente na prevenção e o tratamento, bem como no cuidado e apoio às pessoas vivendo com o HIV”, destacou o diretor executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), Michel Sidibé.
Segundo Sidibé, gays e outros homens que fazem sexo com homens são 19 vezes mais propensos a viverem com HIV do que a população em geral, embora apenas um a cada 10 entre eles tenha acesso aos serviços. Pessoas transexuais também apresentam altas taxas de HIV em todo o mundo, e menor acesso aos serviços. “Hoje, 78 países entre os 193 membros da ONU continuam a criminalizar as relações sexuais entre parceiros do mesmo sexo – em 7 jurisdições, a pena de morte é aplicada”, afirmou o chefe do UNAIDS.

Ações da ONU no Brasil

Em 2011, a chefe de direitos humanos da ONU, Navi Pillay, lembrou em um vídeo que, só em 2010, 250 pessoas foram assassinadas no Brasil vítimas de crimes de ódio homofóbicos ou transfóbicos.
“Infelizmente, estes não são casos isolados. O problema é global”, lembrou Pillay. “A história nos mostra o terrível preço humano da discriminação e do preconceito. Ninguém tem o direito de tratar um grupo de pessoas como sendo de menor valor, menos merecedores ou menos dignos de respeito.”
Também em 2011, uma iniciativa de agências das Nações Unidas no Brasil foi replicada na Argentina para toda a América Latina pela Rede Latino Americana de Pessoas Trans, com o objetivo de visibilizar esse segmento populacional e chamar atenção para o estigma e discriminação na região.
Lançada em 2009 pelo Brasil, a campanha “Igual a Você” se insere na perspectiva do combate à transfobia com o objetivo de estabelecer um ambiente onde o respeito aos direitos humanos seja a norma social, independentemente de raça, cor, etnia, orientação sexual, sexo e prática religiosa.
Este ano, a eliminação de todas as formas de preconceito e discriminação foi selecionada como prioridade para a agenda pós-2015, após uma consulta realizada em parceria com o PNUD.
No Brasil, travestis e transexuais sempre foram estigmatizadas. Sofrem vários tipos de violências e são assassinadas com requintes de crueldade todos os dias, sem registro oficial. Em fevereiro de 2013, um Projeto de Lei de Identidade e Gênero foi apresentado ao Congresso.
“As pessoas devem poder definir sua própria identidade, dizer quem elas são”, afirmou a deputada Érika Kokay, autora do projeto de lei juntamente com o deputado Jean Wyllys.

Governo de SP e Cartoon lançam kits para prevenir bullying na escola



A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e o Cartoon Network apresentaram nesta quarta-feira kits sobre o bullying que serão usados em escolas da América Latina. Segundo o governo, a partir de hoje também será feita uma mobilização para que os 4,2 milhões de alunos da rede estadual firmem compromisso para prevenir e combater ofensas e agressões no ambiente escolar.
O kit, composto de sete publicações adaptadas em espanhol e português, será usado pelo Cartoon Network nos países latino-americanos e a partir de hoje terá uma versão on-line disponível no site www.chegadebullying.com.br. A iniciativa integra a campanha "Chega de bullying, não fique calado", iniciada em 2011, e tem como objetivo proporcionar aos professores, estudantes, pais e funcionários das instituições de ensino maneiras práticas para lidar com o problema que afeta milhões de jovens em todo o mundo.
Exercícios e jogos foram desenvolvidos para cada faixa etária para tornar o material divertido e de fácil uso para crianças e adolescentes. As ferramentas foram desenvolvidas pelo Cartoon com o apoio da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, da Secretaria de Educação da Cidade do México, da Organização dos Estados Iberoamericanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI) e das ONGs Plan International e Visão Mundial. 
Até o início de 2014, a Secretaria da Educação, por meio do Sistema de Proteção Escolar, treinará os educadores da rede estadual para otimizar o uso do material e, na sequência, distribuirá os kits às escolas estaduais. 
Hoje, no início das aulas de cada turno, os educadores das mais de 5 mil escolas estaduais falarão aos alunos sobre a importância da participação de todos para evitar ofensas e agressões e solicitarão que as crianças e os adolescentes assinem virtualmente um compromisso no site www.chegadebullying.com.br
"O bullying é um problema sério que afeta as crianças e pode prejudicar significativamente a vida escolar desses jovens. Por isso, nosso empenho para combater esse tipo de agressão", disseo vice-presidente sênior e gerente-geral do Cartoon Network América Latina, Barry Koch, durante a apresentação do projeto em uma escola estadual de São Paulo.

10ponto948 - O Musical - ENTREVISTA - NO PAPO MIX


10ponto948 - O Musical, reestreia em novo endereço
Divulgação
O espetáculo 10ponto948 - O Musical está em novo endereço, no Teatro Bibi Ferreira em São Paulo, com sessões semanais sempre aos domingos, às 21horas.  A atração que tem como ponto de partida apontar as diferenças entre os seres humanos, comprovando que essas diferenças agregam valor à sociedade como um todo.
O nome do espetáculo é uma referência a  Lei 10.948, de São Paulo, que determina os direitos dos cidadãos e garante a liberdade da escolha sexual, punindo aquele que a desrespeitar. Dirigido por Regina Papini, o a atração traz situações fortes e reais através das quais o público poderá ter uma nova visão diante das situações que serão apresentadas. A proposta é mostrar que qualquer forma de preconceito é ignorância e, muitas vezes, também falta de informação e conhecimento.
 “Ser ou não ser...Esta história é muito antiga, tão antiga quanto a humanidade. Ser ou não ser?Ser, é claro que sim, diria eu, Ser quem se é, pois na verdade não existe a dúvida, ela nunca existiu, como posso perguntar a mim mesmo ser ou não ser? O questionamento tão famoso perde o seu sentido quando nos deparamos com o Ser que se debate entre a vida e a morte. Pois que a vida é o ser e a morte o não ser.Viver amando quem se é ou viver aniquilando quem se é? Esta é a nova questão que eu hoje proponho a vocês. “ - Coringa ( personagem da Peça)
ELENCO:
Aleteia Barros
Anselmo Gonçalves
Dhenyze Iwone
Evandro Riboli
Flavia Mercadante
Leo Jhovs
Marcos Ferraz
Marili Maria
Rafaelly Domingues
Renata Durâes
Sergio Seixas

Participação Especial da Soprano:
Maude Salazar

Direção Artística Geral
Regina Papini 

10ponto948 - O Musical
Teatro Bibi Ferreira
Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 931
Domingos às 21h


CONFIRA A PARTICIPAÇÃO DO ELENCO DA PRIMEIRA FASE DO ESPETÁCULO NO PAPOMIX
ASSISTA JÁ

10PONTO948 NO TEATRO BIBI FERREIRA - 10PONTO948. VEJA O RELEASE COMPLETO



Trailer da peça

por Thaísa Valadão






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Making Off - gravação realizada por Aleteia Barros


Filme 
 Participação Especial: 

Maude Salazar from OXI 8 PRODUÇÕES on Vimeo.
  
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  • Release
SINOPSE

Um espetáculo com Histórias Fortes, Emocionantes, Envolventes e Divertidas! Você irá se apaixonar!
Um Musical sobre as diferenças humanas abordadas com soma de valores à sociedade, demonstrando no palco personagens LGBT, a fim de abordar tema pouco discutido pela arte e de diminuir preconceitos,  fazendo com que o publico enxergue as personagens sem julgamentos. “Regina Papini

Aguardem novo Teatro!
Preços especiais para grupos: 11 99729 6313 – especial para ONG que trabalham com o Segmento LGBT.
Classificação: 14 anos



Release mais completo:

10PONTO948 – O MUSICAL, tem como ponto de partida apontar as diferenças entre os seres humanos, comprovando que essas diferenças agregam valor à sociedade como um todo. O título da peça é homônimo a Lei Estadual 10.948, que estabelece os direiros dos cidadãos e garante a liberdade da escolha sexual, punindo aquele que a desrespeitar. O título propões reforçar a própria existência da Lei e refletir sobre sua funcionalidade a quem se destina.
Durante toda a temporada do espetáculo, haverá palestras abertas ao público, com Advogados, Médicos, Sociólogos, Psicólogos e pais de cidadãos e cidadãs do Segmento LGBT.

“Ser ou não Ser..Esta história é muito antiga, tão antiga quanto a humanidade. Ser ou  não Ser? Ser, é claro que sim, diria eu. Ser quem se é, pois na verdade não existe a dúvida, ela nunca existiu, como posso perguntar a mim mesmo ser ou não ser? O questionamento tão famoso perde o seu sentido, quando nos deparamos com o Ser que se debate entre a vida e a morte. Pois que a vida é o ser e a morte o não ser. Viver amando quem se é ou viver aniquilando quem se é? Esta é a nova questão que eu hoje proponho a vocês!” – Coringa ( personagem da peça 10PONTO948 – O MUSICAL)

"Viver amando quem se é ou viver aniquilando quem se é, para satisfazer os outros?"

Respeito aos seres humanos, independentemente da sua orientação sexual é a questão proposta pelo Espetáculo Teatral, que tem o homônimo da Lei 10ponto948.

O título da peça é homônimo a Lei Estadual 10.948, que estabelece os direitos dos cidadãos e garante a liberdade do exercício da orientação sexual, punindo aquele que a desrespeitar.
 O título propõe reforçar a própria existência, o exercício  da Lei, sua divulgação, levando o espectador a refletir sobre sua conduta, em relação a si e aos outros; sendo heterossexual ou homossexual.
Oo espetáculo tem como objetivo, mostrar a Lei e sua funcionalidade, a quem se destina e como o direito da pessoa humana deve ser respeitado..

Os quadros interpretados pelos  12 atores, mostrará de forma realística as dificuldades que os homossexuais vivem no seu cotidiano, em grandes cidades, ou em lugarejos.
A grande maioria dos LGBTS, quando passam e são olhados, xingados, ouvem comentários, são alvo de chacotas, de piadas

O ódio aos diversos vai até onde ?
 Muitos e muitas são assassinados, arrastados, deformados pela intolerância a sua orientação sexual.
A violência acontece de forma gratuita, pelo simples fato, do que fazem no privado, fere as pessoas que os encontram nos locais públicos.

Uma das personagem da peça 10PONTO948 – O MUSICAL, interpretará uma travesti, e mostrará de forma esclarecedora a orientação sexual e a liberdade de exerce-la, onde quer que seja, dentro e fora de casa.

A 10ponto948 mostrará, os  preconceitos infiltrados no inconsciente coletivo da sociedade, hipócrita, que pensa que odiar os diferentes, é uma forma de deixar tudo igual.
A 10ponto948, é um espetáculo com fatos ficcionais e reais, com cenas fortes, emocionantes, envolventes e até divertidas!
O espectador se apaixonará, se sensibilizará e  compreenderá o que sentem as pessoas que sofrem preconceitos, por serem diferentes , mas são tão humanas, quanto qualquer outro ser vivo.

A 10ponto948, é um Musical sobre as diferenças  abordadas de forma clara, mostrando que os valores humanos, as virtudes são inerentes aos heterossexuais  e as Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
 O objetivo principal do espetáculo, é mostrar que existe uma Lei Estadual, que protege a diversidade humana, e usa o teatro como agente transformador para divulga-la.

10PONTO948 – O MUSICAL, tem como ponto de partida apontar as diferenças entre os seres humanos, comprovando que essas diferenças  fazem parte do mundo, desde a historia antiga.

                                          “A 10ponto948, além de ser um espetáculo completo, diferente, único,   arrebatador, sensibilizará o publico leigo. 
E o teatro, a arte, mais uma vez, cumprirá  seu papel de agente
 transformador da sociedade .
                                                                     
    Regina Papini
                                                                 Professora, Atriz, Diretora de teatro,
                                                                                                              mentora do Espetáculo 10ponto948