quinta-feira, 26 de julho de 2012

Celso Russomanno a VEJA: "Eu dou audiência"


Segundo colocado nas pesquisas, o candidato do PRB tenta se desvencilhar do estigma de representante dos evangélicos, elogia Luiza Erundina e continua a levantar a bandeira em defesa dos direitos do consumidor


Enquanto José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) se digladiavam no início da corrida pela prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, candidato azarão do Partido Republicano Brasileiro (PRB), prosseguia na escalada ascendente nas pesquisas de intenção de voto. Depois de atravessar meses oscilando no patamar de 20%, Russomanno chegou ao último Datafolha, no sábado (21), com 26% – como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, está empatado tecnicamente com o tucano José Serra, que lidera a disputa com 30%.
A resistência dos índices de intenção de voto surpreendeu quem apostava na queda imediata de sua popularidade com a saída da grade de programação da Record, onde apresentava o quadro “Patrulha do Consumidor” do programa Balanço Geral SP. Além disso, gerou rumores de que firmou um pacto de não-agressão com José Serra para impedir que a candidatura do petista Fernando Haddad ganhe corpo.
"Se me convidaram para os programas, e não foram só os da Record, é porque eu dou audiência. Quem não dá audiência não é convidado", afirmou em entrevista ao site de VEJA, na quarta-feira, dia 18.
Ex-companheiro de partido de Paulo Maluf nas fileiras do PP, Russomanno hoje diz querer distância do ex-prefeito, agora aliado do PT, a quem se refere como "aquele senhor". Confira a seguir os principais trechos da entrevista.
O senhor foi deputado federal por 16 anos, mas nunca exerceu um cargo executivo. Por que será um bom prefeito? Antes de ser deputado, trabalhei muitos anos no Executivo. No departamento de trânsito, no Juizado de Menores, entre outros lugares. Também tenho uma experiência grande empresarial. No Legislativo, atuei tanto operacionalmente quanto na fiscalização, o que me deu ainda mais experiência. Com toda essa bagagem, estou preparado para ser prefeito. Mas mais do que isso, eu quero ser prefeito. Construí toda uma legislação junto com meus colegas parlamentares em defesa dos direitos do cidadão. Trabalhei nesses projetos, mas não vejo eles sendo aplicados na prática. Os serviços públicos não têm qualidade. O que adiantou a gente colocar no código de defesa do consumidor que fornecedor é toda a pessoa física e jurídica, pública ou privada? O governo, assim como as empresas privadas, é obrigado a fornecer serviço de qualidade.
O senhor acha que como prefeito conseguirá isso? Podemos e vamos fazer. Criaremos uma Secretaria de Defesa dos Direitos do Consumidor. Em São Paulo, não temos um órgão de defesa do consumidor municipal. O Procon é bom para cobrar a iniciativa privada, mas não as empresas estatais. Existe legislação. É só colocá-la em prática.
O que fez de mais importante na Câmara dos Deputados? Os projetos de lei relativos à cidadania, especialmente o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Temos mais de 26 milhões de pessoas com deficiência neste país. Tínhamos várias leis, municipais e estaduais, mas elas não conversavam entre si e não havia penação. Por exemplo: uma lei dizia que a pessoa com deficiência tinha prioridade no sistema de saúde. Se isso não fosse cumprido, o que acontecia? Nada. Essa é uma das cláusulas do texto que eu ajudei a aprovar. O estatuto prevê penações, inclusive para o administrador público.
O que mudou no Congresso Nacional? Por que a população está tão decepcionada com a política? O Congresso é o espelho da sociedade brasileira. Tem bons e maus cidadãos. Acredito que com a renovação politica, com jovens na política, estamos construindo um Congresso melhor, mais limpo, mais transparente.
O senhor acha que melhorou? Melhorou e melhora sempre que os escândalos são colocados de forma transparente pela imprensa. Antigamente eles aconteciam, mas por debaixo do pano e ninguém tomava providência.
O senhor destacaria algum nome? Poderia citar muitas pessoas, mas não quero ser injusto. Nós temos sem dúvida uma parcela de 25% do Congresso Nacional que é muito correta, mas prefiro não citar nomes.
Qual o perfil do seu eleitor? É o pessoal de menor poder aquisitivo, pessoas mais simples. Tem também um perfil feminino, de senhoras, pessoas mais velhas que me acompanham ao longo desses 22 anos de jornalismo. É um eleitoral pulverizado, mas que se concentra na periferia da cidade.
Qual a diferença da eleição de 2010 para a deste ano? A eleição de 2010 foi uma experiência numa campanha majoritária de grandes proporções. Serviu para que eu fosse visto de uma maneira macro. Quem me via falava: o Celso Russomanno é um ótimo defensor dos direitos do consumidor. Eu precisava mostrar um pouco mais sobre o que penso. Hoje estou mais maduro.
A campanha do senhor criou o slogan "Uma nova história para São Paulo". Qual é essa nova história? Os serviços públicos funcionando. Vamos ter duas coisas no gabinete: uma ouvidoria que vai estar do meu lado o tempo todo, porque eu quero acompanhar a qualquer momento quem está reclamando e do quê, e o órgão de defesa do consumidor, que vai apurar as reclamações e vai agir. As subprefeituras também terão de fato gestão e orçamento. O subprefeito terá, obrigatoriamente, que morar no bairro há pelo menos 10 anos e ser um bom técnico. Ele será indicado por associações de moradores e centrais de lojistas numa lista tríplice. Nada contra os oficiais da Polícia Militar que ocupam as 31 subprefeituras, mas eles estão capacitados? Todo o político sabe falar muito bem, mas é preciso ouvir.
Se o senhor tivesse que escolher um único projeto para realizar, qual seria? Quero fazer com que os serviços públicos funcionem e que as pessoas sejam respeitadas, não tratadas como se fossem pedintes. O nome já diz: servidor público, a serviço do público.
O prefeito Gilberto Kassab deu nota 10 para a própria gestão. Que nota o senhor daria? Acho triste, até antiético a gente se dar nota. Não vou dar nota para o Kassab, mas vou dizer que ele não deveria ter feito isso.
Em 2010, na disputa pelo governo estadual, políticos do PSDB acusaram o senhor de celebrar uma aliança oficiosa com Aloizio Mercadante (PT) para impedir que Geraldo Alckmin ganhasse no primeiro turno. Acho o segundo turno importante. Ele possibilita aos candidatos discutir melhor os problemas da cidade e eu achava que isso era importante para o estado de São Paulo. Não existia uma aproximação maior para um lado. Eu me dou bem com todo mundo.
Também na última eleição, o senhor falou em transferir a capital do estado para outra cidade. A ideia continua de pé? Essa ideia não é minha. Vem, se não me engano, do Adhemar de Barros. O Brasil só cresceu, só se desenvolveu, só conheceu os seus problemas e as suas mazelas a partir da mudança da capital para Brasília. Foi uma ideia cara para o país, mas deu mais equidade no tratamento dos estados. Os municípios mais afastados de São Paulo são os mais apenados. Mas essa mudança dependeria de estudos.
O PRB sofre grande influência da Igreja Universal. Não teme ser visto como o candidato dos evangélicos? No nosso partido, 80% dos filiados são de várias denominações religiosas, e 20% são evangélicos. De 780 vereadores no Brasil, apenas 70 são evangélicos e, desses, 55 são da Igreja Universal. Então, essa colocação não existe. Sou católico praticante. O PRB é um partido político com cristãos das mais variadas denominações que têm o objetivo de construir um país melhor.
O senhor conseguiu ampla visibilidade com seus programas de televisão. Fora do ar, teme perder eleitores? É só andar do meu lado para ver o carinho que recebo nas ruas. Isso não se constrói da noite para o dia. Não é um programa de televisão que vai ao ar às 7h da manhã que vai mudar esse processo. Isso é fruto de uma imagem construída ao longo de 22 anos.
O senhor foi acusado de usar a Record para se promover como candidato, já que participou dos programas de maior audiência da emissora. Se me convidaram para os programas, e não foram só os da Record, é porque eu dou audiência. Quem não dá audiência não é convidado. Em nenhum programa eu falei sobre politica. Falei sobre defesa do consumidor, participei de gincana. Sou conhecido por 92% dos eleitores. Minha imagem está construída. O resto é intriga da oposição.
O senhor aceitaria o apoio de Paulo Maluf num segundo turno? Não existe essa hipótese. Tenho uma dificuldade muito grande para conversar com ele. Tive todos os problemas do mundo com este senhor. E tentei. Só Deus sabe como eu tentei. Agora ele não é mais problema meu.
Por que o senhor demorou tanto tempo para de deixar o PP? Primo muito pela fidelidade partidária. Sempre me elegi com quociente eleitoral próprio, mas mesmo assim tinha um mandato para o qual fui eleito quando estava no partido. Respeitei isso até o fim. Só saí quando estava livre da fidelidade partidária. Só por isso aguentei tanto tempo. E tenha certeza, eu aguentei.
Como o senhor viu a saída de Luiza Erundina da chapa de Fernando Haddad após o ingresso de Maluf na coligação? Ela é coerente com o que prega, com o que fala. Foi adversária politica do Paulo Maluf durante muitos anos. Eu bato palmas para ela.
Parte considerável de seus eleitores vive em antigos redutos malufistas. Isso não o transforma num herdeiro do malufismo? É muito difícil dizer que determinado eleitor veio de A, B ou C. Tenho consciência que os eleitores que acreditam no meu trabalho são pessoas de menor poder aquisitivo. Na sua maioria, são pessoas que estão cansadas de não verem os serviços públicos presentes na vida delas.
O senhor recebe algum tipo de recurso público para os seus programas? Nunca. Jamais tive um programa meu patrocinado por um órgão público. Seria até mais fácil, mas não seria ético.
O senhor considera elogiável a atitude de José Sarney na Presidência da República, que pediu para o povo ajudar a gestão pública indo aos supermercados fiscalizar os preços dos produtos. Pretende fazer algo parecido? Não tenha dúvida. Começando pelos buracos nas ruas. O cidadão vai fiscalizar na porta da casa dele. E quem não arrumar será multado. Se continuar, oficio a delegacia de polícia para instaurar um inquérito policial de dano ao patrimônio. Mas sabe contra quem? Não é contra o pedreiro, o funcionário, mas contra o presidente da empresa. Garanto que depois de cinco ou seis multas não haverá mais um buraco em São Paulo. Mas tem que funcionar, porque se a pessoa denunciar e não ver resultado, acaba o crédito. Foi isso que o Sarney teve num primeiro momento: crédito da população. As pessoas vão monitorar os serviços públicos. Esse é o exercício da cidadania que eu quero trazer para São Paulo.

terça-feira, 24 de julho de 2012

"Vamos fazer muito em pouco tempo", diz Russomano sobre TV


Apesar do pouco tempo de TV que dispõe, pouco mais de dois minutos, o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, disse nesta segunda-feira que confia na sua experiência para aproveitar melhor o horário eleitoral do que os outros candidatos.
"O que nós tempos de experiência vai ajudar bastante. Vamos fazer muito com pouco tempo", afirmou em referência ao programa de televisão que tinha na TV Record antes do início da campanha.
Russomanno anunciou nesta segunda a instalação de um conselho político, formado por 12 pessoas, para ajudá-lo durante a campanha eleitoral. Como presidente do conselho, o candidato escolheu o deputado estadual Campos Machado (PTB-SP), presidente do partido de seu vice, Luiz Flávio D'Urso (PTB-SP).
Russomanno aproveitou, inclusive, para elogiar a aliança e disse que empatou com o adversário José Serra (PSDB-SP) nas pesquisas de intenção de voto depois que fechou a parceria com a legenda de Machado.
"O apoio de Campos Machado, do PTB, é extremamente importante porque é um partido que tem raízes espalhadas por toda a cidade e isso vai ajudar muito nossa campanha. Aliás, já está ajudando. Depois da nossa união, nós subimos nas intenções de voto. Isso mostra que o PTB veio para somar", disse.
De acordo com o sondagem do Instituto Datafolha, divulgada no sábado, Russomanno tem 26% contra 29% de Serra. Como a margem de erro é de 3 pontos percentuais, os dois estão tecnicamente empatados.
Questionado sobre as declarações de um integrante da equipe de campanha do tucano, que disse que a candidatura de Russomanno não tem sustentação, ele disse que vai responder com trabalho.A gente responde o seguinte. Disseram isso lá no comecinho, há um ano atrás, e isso não se concretizou. Nós vamos responder com trabalho.
Russomanno também aproveitou a ocasião para anunciar que, durante sua campanha, vai colocar em prática o Comitê-Kombi, com o objetivo de mapear os problemas de São Paulo. Vamos ter uma Kombi na frente de cada subprefeitura. Lá, as pessoas vão fazer reclamações sobre os problemas da sua região para nós mapearmos os problemas da cidade, anunciou.

Serra se reúne com chefe da campanha de Russomanno


O candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, reuniu-se com o coordenador da campanha de Celso Russomanno, Marcos Pereira, presidente nacional do PRB, para discutir a conjuntura eleitoral e traçar um cenário na disputa pela capital paulista. Durante a conversa, os dois lados falaram que não pretendem se agredir durante a eleição.
 O encontro ocorreu na sexta-feira, 20, à noite, no apartamento do prefeito Gilberto Kassab, que foi quem convidou Pereira para a reunião. Presidente nacional do PSD, o prefeito paulistano é o principal articulador político de Serra e tem boa relação com o PRB, que apoia a sua administração na cidade.
Um dia depois do encontro, no sábado, foi divulgado o resultado da pesquisa Datafolha que coloca Russomanno em empate técnico com Serra. O candidato do PRB tem 26% das intenções de voto contra 30% do tucano – a pesquisa tem margem de erro de três pontos porcentuais para mais ou para menos. O candidato do PT, Fernando Haddad, tem 7% das intenções de voto.
Kassab também esteve, no domingo, 22, na casa do deputado estadual Campos Machado, presidente do PTB paulista – partido que emplacou Luiz Flávio D’Urso como vice de Russomanno.
O PSDB quer imprimir uma "convivência pacífica" com o candidato do PRB e defende um acordo de cavalheiros com ele, por avaliar que o ex-deputado segura o crescimento de Haddad. 
Russomanno é o candidato com o melhor desempenho entre os eleitores que declaram o PT como seu partido de preferência. Nesse grupo, ele tem 29% das intenções de voto contra 19% de Serra e 15% de Haddad. Ele também tem bom desempenho nas classes menos escolarizadas e com renda mais baixa, um dos focos do PT na eleição.
Coordenadores da campanha do tucano afirmam que o "melhor dos mundos" seria disputar o segundo turno contra o candidato do PRB. Para eles, seria mais fácil vencer Russomanno numa segunda rodada da eleição que o candidato petista. 
Isso porque, dizem os tucanos, o PRB teria menos estrutura na cidade os petistas para fazer campanha. Também avaliam que a campanha contra o PT será muito pesada, já que o partido bateria mais forte em Serra que o candidato do PRB, apesar de Russomanno manter boa relação com os petistas. Em 2010, quando disputou o governo do Estado pelo PP, de Paulo Maluf, Russomanno apoiou a eleição de Dilma Rousseff (PT) contra Serra e atacou o então candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.
Na corrida eleitoral deste ano, o PT tentou fechar uma aliança com o PRB. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a chamar os líderes do partido para uma conversa.
Segundo turno. Apesar das conversas entre Serra e o PRB, tanto petistas quanto tucanos dizem que a tendência hoje é a de que Haddad comece a crescer nas pesquisas quando começar o horário eleitoral na televisão. A aposta hoje ainda é de um segundo turno entre Serra e Haddad. 
O candidato do PT terá 7min34s em cada bloco do horário eleitoral na TV. Serra aparecerá um pouco mais do que o petista: 7min46s. Já Russomanno tem apenas 2min07s. 

sábado, 21 de julho de 2012

Não sou intenção de voto superficial", diz Russomanno sobre Datafolha



O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, disse apostar que sua trajetória de alta nas pesquisas vai continuar e que não é "uma intenção de voto superficial". 
"Sempre acham que vou cair, que [o cenário] vai mudar. Não sou intenção de voto superficial", disse Russomanno, que afirmou estar "feliz" com o resultado da pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (21). Segundo o instituto, Russomanno tem 26% das itenções de voto na capital e está tecnicamente empatado com o candidato José Serra, do PSDB, que tem 30%.
Na pesquisa anterior, do dia 27 de junho, Russomanno tinha 24% das intenções de voto. Desde janeiro, o candidato cresceu nove pontos percentuais.

O candidato do PRB atribui seu desempenho aos "22 anos de trabalho" como defensor dos direitos do consumidor.
Sobre os adversários Fernando Haddad, do PT, e José Serra, Russomanno disse não temer eventuais ataques. "Nem um lado nem outro tem interesse em me atacar. Até agora só atacaram um ao outro", disse.
O PSDB informou que José Serra não comenta pesquisas eleitorais. A assessoria da campanha de Fenando Haddad foi procurada, mas não respondeu à reportagem.

Programa de TV

O apresentador subiu nas pesquisas mesmo estando fora da TV. Seu quadro "Patrulha do Consumidor" está há 20 dias fora da grade do programa "Balanço Geral", da TV Record.
A propaganda eleitoral gratuita começa no dia 21 de agosto, e Russomanno deverá ter 2min8s de tempo de TV. Os maiores tempos, porém, serão dos candidatos Serra e Haddad, que deverão ter 7min35s e 7min22s na TV, respectivamente.
Em seu quadro na TV, o ex-deputado já atacou a administração do prefeito Gilberto Kassab (PSD). Na edição do último dia 25, por exemplo, Russomanno apontou problemas na conservação do estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu: “é um estádio do governo, e a prefeitura deveria cuidar”, disse.
Em março, o jornalista criticou o metrô --administrado pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB)-- porque o elevador que garante acesso de cadeirantes à estação Ana Rosa estava quebrado. Russomanno acionou a PM (Polícia Militar) e classificou o problema como "crime".
Imagens da disputa eleitoral pela Prefeitura de São Paulo
Foto 109 de 113 - 19.jul.2012 - O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, visitou nesta quinta-feira a igreja de Santo Expedito, templo católico no centro da cidade. Com a candidatura apoiada por grupos evangélicos, Russomanno afirmou que pretende proteger todas as igrejas se for eleito

Serra e Russomanno lideram disputa pela Prefeitura de SP


Pesquisa Datafolha realizada nos dias 19 e 20 de julho mostra o candidato do PRB, Celso Russomanno, quatro pontos abaixo do líder José Serra (PSDB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
No levantamento feito junto a 1.075 eleitores, Serra aparece com 30% das intenções de voto para prefeito. Russomanno tem 26%.
Como a margem de erro é de três pontos, Serra e Russomanno estão tecnicamente empatados na liderança. Embora improvável, há até a possibilidade de Russomanno estar na frente do candidato tucano.
Bem atrás deles aparecem tecnicamente empatados Fernando Haddad (PT) e Soninha Francine (PDT), ambos com 7%; Gabriel Chalita (PMDB), com 6%; e Paulinho da Força (PDT), com 5%.
Esta é a primeira pesquisa Datafolha após a oficialização das candidaturas e o início das campanhas de rua. É a primeira também sem o nome de Netinho de Paula (PC do B) nos cartões de resposta estimulada.
Netinho saiu da corrida porque seu partido decidiu apoiar Haddad. No fim do ano passado, ele chegou a ter 13% das intenções de voto. Na pesquisa anterior, em 25 e 26 de junho, tinha 6%.
EVOLUÇÃO
Os levantamentos anteriores (todos com Netinho) já mostravam uma evolução constante das intenções de voto em Russomanno.
Em dezembro de 2011, ele tinha 16%. Na primeira pesquisa de 2012, oscilou para 17%. Atingiu 19% em março e 21% em 14 junho. No fim de junho, subiu para 24%.
Durante todo esse período, seu crescimento foi atribuído à forte exposição que teve na TV Record, onde apresentava o quadro "Patrulha do Consumidor", uma sessão fixa do programa "Balanço Geral SP". Sua última aparição foi no fim do mês passado.
A Record é controlada pelo bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, denominação que exerce forte influência no PRB. Nos últimos dias, Russomanno tem buscado desvincular seu nome da igreja. Nesta semana, participou de dois eventos católicos.
O Datafolha também apurou as taxas de conhecimento e de rejeição dos candidatos. Serra lidera as duas. É conhecido por 99% dos eleitores, mas rejeitado por 37%, seu maior índice negativo desde a primeira pesquisa da série, em setembro de 2011.

Editoria de Arte/Folhapress


terça-feira, 17 de julho de 2012

Russomanno distribui autógrafos e ouve declaração de amor na Lapa


Famoso pelo seu programa na TV Record e pela luta em defesa do consumidor na cidade de São Paulo, o candidato do PRB à prefeitura Celso Russomanno visitou o Mercadão da Lapa, na zona oeste da capital paulista, na manhã desta terça-feira, distribuiu autógrafos e até ouviu uma declaração de amor de uma eleitora.
Andando pelos corredores do mercado e cumprimentando os funcionários do estabelecimento, Russomanno foi surpreendido em um açougue e distribuiu cerca de cinco autógrafos em um pequeno pedaço de papel. Logo em seguida foi a vez de uma eleitora passar pelo candidato e se declarar: "Eu te amo Celso. Sempre assisto você na televisão", disse a eleitora, ganhando um abraço e um beijo de Russomanno.
"São anos fazendo o mesmo trabalho. São 22 anos ajudando o consumidor brasileiro. Precisamos ensinar as pessoas sobre a defesa do consumidor e isso não é só fachada. Esse reconhecimento me deixa muito feliz", afirmou o candidato.
Muitos eleitores conversaram com o político e apresentador e reclamaram dos mais variados problemas, como saúde pública e transporte. Porém o assunto mais comentado foi a defesa do consumidor. "É o que mais tem. E as pessoas me param nas ruas para tirar dúvida em relação aos seus direitos", afirmou.
Em visita ao Mercadão da Lapa, um dos mais famosos da capital, o candidato do PRB falou também a respeito da importância das feiras e mercadões para cidade de São Paulo. "Não só os mercados como as feiras livres regulam a relação de consumo. Se acabar com isso, você vai fazer com que os supermercados subam ainda mais o preço, pela lei da oferta e procura", explicou.
Campanha com carro oficial
O deputado estadual Gilmaci Santos (PRB-SP) também esteve na zona oeste de São Paulo ao lado de Celso Russomanno. Ele foi visto chegando ao local com seu carro oficial. Porém, é proibido pela legislação eleitoral fazer campanha com o veículo.

"Eu só estava passando, indo trabalhar e por isso estou com o carro. Soube pelo Facebook sobre essa agenda do Russomanno e só estou de passagem. Estamos em recesso parlamentar e só estou de passagem, inclusive indo embora", afirmou o deputado. 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Com cólica renal, D’Urso cancela participação em debate


Luiz Flávio D’Urso (PTB), candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa de Celso Russomanno (PRB), está internado desde a manhã de domingo (16) no hospital Sírio Libanês.
Segundo sua assessoria, o petebista sofre com uma crise de cólica renal, causada por uma pedra de oito milímetros no rim esquerdo.
O vice na chapa do PRB, partido ligado à Igreja Universal, precisou desmarcar a participação no debate promovido hoje pelo Portal R7 e Record News, do grupo do bispo Edir Macedo.
D’Urso está em observação e sem previsão de alta.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Campanha de vereador paulistano pode custar até R$ 3 bi


Se todos os candidatos a vereador de São Paulo conseguirem arrecadar o máximo que pretendem, a campanha eleitoral para a Câmara Municipal paulistana vai custar R$ 3,248 bilhões. Na média, cada um dos 1.185 postulantes prevê gastar R$ 2,741 milhões. Mas a média é enganadora. Os tetos de gastos variam dos R$ 50 mil previstos pelos candidatos do PCO a R$ 5 milhões, estimados pelos integrantes das chapas do PSD, PSDB, PRB, PT do B e PTN.
O máximo de gastos previstos pelo DEM é de R$ 4 milhões por candidato -o mesmo valor estipulado pelo PR. O PT, o PP e o PMDB estabeleceram um teto de R$ 3 milhões por vereador. O do PDT é metade disso.
Em 2008, porém, os gastos efetivos de campanha foram uma fração dos tetos previstos. A regra deve se repetir este ano. Os partidos estipulam tetos muito mais altos do que efetivamente conseguem arrecadar para não ter problemas com a Justiça eleitoral.
Na média, o candidato a vereador paulistano tem 49 anos, é do sexo masculino (só 31% de mulheres), concluiu o ensino médio, começou a fazer faculdade mas a maioria não concliu o curso. Tem boa chance de ser empresário, comerciante ou advogado.
Só metade dos candidatos a vereador nasceu no município onde pretendem se eleger, uma proporção bem superior à da população de São Paulo. Dos moradores da cidade, 69% são paulistanos. A maior parte dos candidatos “forasteiros” nasceu em outras cidades paulistas. Depois vêm os nascidos na Bahia, Minas Gerais e Pernambuco.

A candidata de mais idade é a cantora Angela Maria (PTB), de 83 anos. O mais novo é do PSOL: Michel Lutaif tem apenas 18 anos.

Russomanno visita região da 25 de março e critica pirataria

Em visita nesta terça-feira, 10, à região da 25 de março, o candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (PRB) criticou a venda de produtos piratas e prometeu regularizar a situação dos vendedores ambulantes.
 "A Prefeitura foi omissa durante anos e anos e agora vem com ações para retirá-los (os ambulantes) à força. Temos que regularizar a situação deles e definir onde eles podem vender os seus produtos, desde que sejam produtos de qualidade."
Segundo Russomanno, a sua arma contra a pirataria vai ser a educação. "O que precisa, em primeiro lugar, é educar o consumidor e o comerciante explicando quais são os males que a pirataria causa, mostrando, por exemplo, que ela não gera emprego, não arrecada impostos e faz mal à saúde e à segurança das pessoas", disse.
Após caminhar pela galeria Pagé, conversar com lojistas e bater fotos com eleitores, o candidato disse que vai marcar uma reunião com os comerciantes da região para debater propostas.
Nova Luz. Em uma crítica à atual gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD), Russomanno afirmou ainda que vai rever o projeto Nova Luz, devido à falta de diálogo entre a Prefeitura e a população.
"Não se pode impor um projeto. A população tem de ser ouvida. Se tivesse havido audiências públicas, o projeto Nova Luz estaria andando", disse.
O projeto pretende revitalizar 45 quarteirões do centro da capital por meio da concessão das obras à iniciativa privada, mas foi suspenso pela Justiça em junho. A acusação é de que a Prefeitura não permitiu a participação popular na hora de elaborar as propostas

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Em debate, Russomanno promete reformular sistema de ônibus de São Paulo

Ele quer mudar os corredores, renovar a frota e colocar ar-condicionado nos veículos
Em debate nesta segunda-feira (9) para o R7/Record News, o candidato a prefeito de São Paulo Celso Russomanno (PRB) prometeu mudar todo o sistema de ônibus de São Paulo. Ele quer trocar o lado de desembarque das plataformas, incluir as cooperativas de transporte nos corredores e renovar a frota, que segundo ele “é montada sobre chassi de caminhão”

Russomanno, que foi o primeiro a participar da série de debates, também prometeu aumentar o efetivo da guarda-municipal para “fazer apreensão de droga de meia em meia hora”, levar internet gratuita para toda a cidade e transformar São Paulo em “capital dos eventos”.
O candidato afirmou que uma de suas prioridade, se eleito, será reformular todo o sistema de ônibus. De acordo com ele, “65% da frota é montada sobre chassi de caminhão”.
— Por causa disso, muitas pessoas têm problemas de saúde e nem sabe disso.
Mas uma das suas prioridades será mudar o sistema de plataformas, caso seja eleito.
— Ao invés de ser central, haverá uma plataforma na frente de outra [uma de embarque e outra para desembarque]. O desmbarque será do lado direito. Hoje, com a abertura de portas dos dois lados, a capacidade do veículo de levar pessoas diminui.
Aumentando a quantidade de corredores, disse ele, a velocidade dos ônibus também vai aumentar.
— Hoje a velocidade média é de 13 quilômetros por hora.
Com ônibus com ar-condicionado, “porque vivemos em um país tropical” e mais veículos “no horário de pico”, as pessoas “vão deixar o carro em casa”, diminuindo o trânsito.
Russomanno também afirmou que as empresas consorciadas com a prefeitura proíbem que os ônibus de cooperativas trafeguem pelos corredores.
— Isso vai mudar porque eles transportam 45% da população.
Segurança
O candidato também pretende aumentar a segurança na cidade e a apreensão de drogas ilícitas aumentando o efetivo da Guarda Civil Metropolitana.
— Vamos elevar de 5.300 para 20 mil homens nas ruas. A guarda civil vai fazer apreensão da droga de meia em meia hora. Porque só sem a droga as pessoas que estão doentes vão procurar ajuda.
Apesar de não ser atribuição do prefeito, ele defendeu uma medida polêmica: mudar a Constituição para que, ao invés das atuais polícias Civil e Militar, a cidade tenha uma única polícia.
— Hoje apenas 5% dos crimes são apurados. Isso mostra que o sistema está mal feito.
Ele também prometeu fazer uma parceria com a iniciativa privada para bancar internet grátis para toda a cidade.
— A internet gratuita custa R$ 1 por pessoa!

Mais uma vitoria


  1. Infelizmente meu adversário José Serra (PSDB) não apareceu na Record News e R7 para debater comigo problemas e soluções para São Paulo.
    Eu, como sempre, e assim será até o fim da campanha, estarei presente dando e ouvindo ideias e fomenta...ndo discussões para melhorarmos nossa cidade.

    A cadeira dele, naturalmente, ficou vazia...

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Candidatos planejam primeiros passos da campanha em SP


Os pré-candidatos à prefeitura de São Paulo começam já nessa sexta-feira, primeiro dia da liberação da propaganda eleitoral, seus atos públicos de campanha pelas ruas da capital paulista. Soninha Francine (PPS), Celso Russomanno (PRB) e Fernando Haddad (PT) já têm compromissos agendados e devem ir às ruas se encontrar com a população, dando início oficialmente a seus compromissos eleitorais.
Soninha Francine optou por um café da manhã no Pátio do Colégio, no centro de São Paulo, onde foi fundada a cidade. A pré-candidata irá ao local acompanhada de seu vice, Lucas Albano (PMN), e de partidários das duas legendas.
Celso Russomanno fará, de manhã, uma viagem de metrô da estação São Judas, na zona sul de São Paulo, até a Sé, no Centro. Na Sé, o pré-candidato, que não terá seu vice, Luiz Flávio Borges D¿Urso (PTB), a seu lado, estará acompanhado de lideranças de seu partido e dos outros coligados. Russomanno pretende ainda tomar um café em um estabelecimento local.
Fernando Haddad também escolheu realizar seu primeiro ato de campanha no Centro da capital paulista. O petista fará durante a tarde uma caminhada na região, que partirá da Praça do Patriarca, próxima à prefeitura de São Paulo, acompanhado pela militância do PT.
Paulinho da Força ainda não oficializou sua agenda, mas pretende fazer uma caminhada pelo Brás, região central de São Paulo, na manhã de sexta-feira.
Gabriel Chalita (PMDB), Carlos Giannazi (Psol) e José Serra (PSDB) ainda não divulgaram seus compromissos.

Greve para cartórios eleitorais de 19 Estados


Para pressionar o governo federal e os políticos, servidores da Justiça Eleitoral de 19 Estados marcaram paralisações para hoje e amanhã, últimos dias do prazo de registro de candidaturas para as eleições deste ano. Sindicalistas prometem um "apagão" nos cartórios eleitorais de AL, AM, BA, DF, ES, GO, MA, MG, MT, PB, PE, PI, RJ, RN, RO, RS, SC, SP e TO.
Segundo a Fenajufe, a federação nacional da classe, o alcance do movimento pode ser maior, pois há uma convocação para que os funcionários do Judiciário Federal de todos os Estado participem da greve de 48 horas.
Os alvos do movimento são o governo e os políticos porque os servidores dependem deles para que ocorra um reajuste de 31% nos salários da categoria.
O aumento só sairá se o Congresso Nacional aprovar um novo plano de cargos e salários para a categoria.
Em São Paulo, os servidores estão em greve desde o dia 28. Ontem, a adesão ao movimento na sede do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo foi de 25%, segundo a assessoria do órgão.
O Sintrajud, sindicato local, estimou que 80% dos servidores cruzaram os braços ontem.
Na frente dos prédios do TRE e da 1ª Zona Eleitoral (local de registro de candidaturas na capital), os grevistas fizeram piquetes e montaram tendas.
Constrangidos, alguns servidores, advogados e candidatos deixaram de entrar nos edifícios da Justiça.
A Polícia Militar aumentou seu efetivo nos locais e houve bate-boca entre sindicalistas e policiais. 

TSE monitora ameaça de greve em meio a registro de candidatos

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou nesta terça-feira que está "monitorando" a ameaça de greve de servidores da Justiça Eleitoral nesta quarta e quinta-feiras, últimos dias de registro dos candidatos às eleições municipais.
A ministra, que vem defendendo o pleito dos trabalhadores nos últimos meses, afirmou que o direito de reivindicação dos servidores "não pode passar por cima" da premissa constitucional do acesso da população aos serviços públicos.
"A forma de lutar por esses pleitos nunca é descumprir a Constituição, que afirma que serviço público é contínuo, não pode ter paralisação", declarou a ministra.
A ministra se reuniu antes do evento com presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para avaliar a situação nos Estados.
A presidente do TSE afirmou que a reunião não resultou em uma estratégia para evitar problemas nos dias que concentram o maior volume de registro de candidaturas. Ela disse que está acompanhando a situação e que só pode pensar em uma alternativa, como o alongamento do prazo de registro, caso "se fizer necessário".
Cármen Lúcia assinou protocolo de cooperação com o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O acordo tem como objetivo promover campanhas de conscientização pelo voto limpo.

No clima da decisão da Libertadores, candidatos à Prefeitura de São Paulo "viram a casaca" e declaram apoio ao Corinthians

No clima da final entre o Corinthians e os argentinos do Boca Juniors, que definem nesta quarta-feira (4) o título da Copa Libertadores da América, no Estádio do Pacaembu, zona oeste da capital paulista, a maioria dos pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo “virou a casaca” e declarou apoio ao alvinegro paulistano.

Dentre os principais candidatos na disputa municipal, apenas o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB) é corintiano de verdade. Apesar disso, não foi o único a dizer que vai torcer pela vitória do time brasileiro na final da Libertadores.
O são-paulino Celso Russomanno (PRB) faz malabarismo para explicar que, apesar de ser torcedor do time do Morumbi, zona oeste de São Paulo, também é corintiano. “Vou torcer pelo Corinthians, temos que torcer pelo Brasil contra os argentinos”, diz ele. “Na verdade, sou são-paulino, mas sempre torci pelo Corinthians. Quando casei com minha primeira esposa, lá em 1984, era corintiano”, afirma Russomanno. “Mas ela e toda a família eram são-paulinos, aí acabei gostando do São Paulo também”, diz ele, que aposta num 2 a 0 para o alvinegro paulistano. Russomanno afirma que, se conseguir ingressos, irá para o Pacaembu assistir à final.

Veja o "bolão dos candidatos" à Prefeitura de São Paulo para a final da Libertadores
Celso Russomanno2 x 1 para o Corinthians
Gabriel Chalita1 x 0 para o Corinthians
Soninha FrancineDecisão nos pênaltis com vitória do Corinthians
Carlos Giannazi2 x 1 para o Corinthians
Levy Fidélix2 x 1 para o Corinthians
Paulinho2 x 0 para o Corinthians
José Serranão arriscou resultado
Fernando Haddad

não arriscou resultado

Até os palmeirenses

Mesmo quem torce para o Palmeiras, arquirrival do Corinthians, não conseguiu declarar apoio ao Boca Juniors. José Serra, pré-candidato tucano à prefeitura, é conhecido por ser um palmeirense fanático. Perguntado na terça-feira (2) se torceria para o Corinthians na final, respondeu, mesmo que com um pouco de ironia, “claro que vou”. “Pela segunda vez tenho um vice na minha chapa que é corintiano [Alexandre Schneider, do PSD]. O primeiro foi o [Alberto] Goldman. Esse altruísmo ninguém comenta”, afirmou Serra em tom de brincadeira. Ele pretende assistir à partida em casa.
Já Soninha Francine (PPS), também palmeirense “roxa”, não chega a afirmar que torcerá pelo Timão, mas também não diz que torcerá contra. “Não consigo desejar mal para o Corinthians. Gosto de futebol e estou torcendo para que seja um grande jogo”, diz Soninha. Para ela, a partida será vencida pelo time brasileiro, em uma disputa de pênaltis. Como estará saindo de uma palestra, Soninha diz que provavelmente assistirá o jogo em algum bar ou restaurante no caminho de casa.
Fernando Haddad (PT) é são-paulino, mas também prefere tentar angariar a simpatia dos corintianos. “Espero que seja um grande espetáculo e que a torcida do Corinthians festeje uma grande vitória, com muita paz e alegria”, afirma ele, diplomaticamente. O santista Levy Fidélix (PRTB) também procurou colocar seu apoio ao Timão na linha do argumento de que “o Corinthians é o Brasil na Libertadores”. “Sem dúvida torço pelo Corinthians amanhã, apesar de ainda estar sentido com a derrota do Santos na fase anterior”, diz ele. “Mas no futebol, assim como na vida, não se pode ganhar todas”, diz Fidélix, que aposta em um placar de 2 a 1 para o time alvinegro.

O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) é são-paulino. Apesar disso, também aposta que o Corinthians ganha por dois a um nesta quarta-feira.
“Quando o Corinthians ganhar, vou ligar para o meu vice, o Joaquim Grava [médico do Corinthians], e dar meus parabéns para ele”, diz o deputado federal Paulo Pereira (PDT), o Paulinho da Força. Segunda ele, vai dar Corinthians por dois a zero.
O único corintiano dentre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Chalita diz que está em Brasília e, se houver tempo, irá ao Pacaembu para assistir à final. “Vai dar Corinthians na cabeça, mas com muito sofrimento antes”, diz ele, que aposta em um placar de 1 a 0 para o Corinthians.


terça-feira, 3 de julho de 2012

"Segurança se resolve com vontade política


Candidato do PRB em São Paulo, Celso Russomanno diz que investirá pesado no combate ao crime
Celso Russomanno participou do Band Eleições / Reprodução
Em entrevista ao Band Eleições, o candidato do PRB em São Paulo, Celso Russomanno, afirmou que os problemas de segurança na cidade podem ser resolvidos com “vontade política”. Ele também falou sobre a Cracolândia.
“Já mostrei na campanha para governador [em 2010] o que pensava sobre a segurança pública”, contou. “Vamos trabalhar na prefeitura, apesar de a segurança ser uma questão do Estado. Com vontade política podemos fazer muita coisa.”
Russomanno disse que combaterá o tráfico. “As drogas criam todos os problemas na família. Você não pode prender, mas pode apreender a droga. Teria dado certo na Cracolândia se a polícia tivesse feito blitz de meia em meia hora.”
Para o candidato do PRB, o governo demorou em agir na região. “Nunca fizeram nada por falta de vontade política. Talvez o secretário de segurança não saiba fazer segurança. Você não construiria um universo de duas mil pessoas usando drogas se o Estado estivesse presente.”

Pesquisas
Russomanno também comentou o fato de aparecer com 24% das intenções de voto nas últimas pesquisas, atrás apenas do candidato José Serra, do PSDB. “Vou continuar com minha campanha andando nas ruas, fazendo o dia a dia, sentindo o que o povo pensa.”

Debates
A Band fará o primeiro debate entre os candidatos em São Paulo no primeiro turno em 2 de agosto. Se acontecer segundo turno, o primeiro debate também será realizado pela emissora em outubro.