terça-feira, 20 de novembro de 2012

CONSCIÊNCIA NEGRA


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Com 2min na TV, Russomanno tem o horário eleitoral mais bem avaliado, aponta Datafolha

Para os telespectadores da propaganda eleitoral, o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, é quem se sai melhor na TV.
Segundo a pesquisa Datafolha, divulgada na quarta-feira (12), 34% dos entrevistados que responderam que assistiram ao horário eleitoral algum dia disseram que o programa de Russomanno é o melhor.

Política sai do armário: 155 candidaturas LGBT disputam eleições de 2012

Em 1996, um grupo de 8 ativistas gays resolveram dar visibilidade às demandas da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) junto ao Legislativo, e se candidataram nas eleições municipais daquele ano. Dezesseis anos mais tarde, em 2012, há 155 candidaturas LGBT, representando um aumento de 1.937,5%.
Há uma candidatura (gay) ao cargo de prefeito de João Pessoa e 154 candidaturas a vereador(a) em 24 dos 26 estados (não há eleições no Distrito Federal), faltando apenas os estados do Acre e do Mato Grosso. São 85 candidaturas de gays, 25 lésbicas, 24 transexuais, 16 travestis, 4 bissexuais e uma drag queen.
Os estados com mais candidaturas LGBT incluem a Bahia com 34, seguida de São Paulo com 27, Minas Gerais com 18 e Rio Grande do Sul com 12.
As candidaturas também são diversificadas em termos dos partidos políticos. São 24 partidos ao total, desde o PSC e os Democratas até o PSTU. Os partidos com mais candidaturas LGBT são o PT (27), o PSOL (19), o PSB (15), o PCdoB (13), o PV (9), o PSDB (6) e o Democratas (3).

Além das candidaturas assumidamente LGBT, também há as candidaturas aliadas da causa LGBT. Já são 43 candidatos/as que assinaram o Termo de Compromisso da campanha “Voto contra a homofobia, defendo a cidadania”.
Informações adicionais identificando as candidaturas, cargos pretendidos, município, estado, partido e contatos estão disponíveis em www.abglt.org.br, no menu direito, em Eleições 2012.
Nessas eleições, por iniciativa do Grupo Dignidade (Curitiba-PR) e com apoio com a ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) e Grupo Libertos Comunicação (Belo Horizonte-MG), foi fundada a União Nacional Pluripartidária LBGT, cujos objetivos incluem a colocação da pauta da diversidade sexual dentro dos partidos políticos e a eleição de candidaturas LGBT assumidas.
Toni Reis, presidente da ABGLT salienta que “embora tenhamos feito essa lista de candidaturas LGBT e aliadas à causa LGBT com o objetivo de orientar o eleitorado LGBT, é importante que as pessoas procurem conhecer a história de luta e as propostas dos/das candidatos/as antes de votar neles. Não basta ser uma candidatura LGBT. A recomendação também é que não sejam candidaturas corporativistas voltadas apenas para a população LGBT, mas que ampliem para outras populações, assim como abranjam os temas sociais, como a saúde, educação e segurança pública,” acrescenta.
Confira abaixo a lista de candidaturas LGBT no estado de São Paulo:
Eleições 2012 – Candidatos(as) LGBT em São Paulo
Cidade
Candidat@
Part
No
LGBT
Contato
BarueriRoseli FerreiraPRP44.013Léswww.bedetatoo.com.br
BarueriRicardo SantosPR22.022Gay
BauruMakinho da DiversidadePMDB15.555Gaymarkinho@labirinthus.com.br
CampinasLohren BeautyPCdoB65.050Draglohren.beauty@yahoo.com.br
CampinasPaulo MariantePT13.133Gaypaulomariante@uol.com.br
GuarulhosGenivaldo Espindola MelPT13.124Gaymelespindola@yahoo.com.br
JacareíLuiz André MoresiPCdoB65.065Gayluizandre.moresi@hotmail.com
JandiraBriggitte AndradePRTB28.500Transbrigithy_2010@hotmail.com
LimeiraLaércio BaraldiPSB40.024Gaycad.limeira@yahoo.com.br
Mogi das CruzesAlexandre HerculanoPSOL50.100Gayaherculano@bol.com.br
Mogi das CruzesAlexandra do Lata VelhaPRB10.100Transprbmogi@bol.com.br/
Mogi das CruzesHeraldo DuartePCB21.333Gaywww.facebook.com/heraldo.duarte.9
PaulíniaFlávia DiasPDT12.123Transflard@bol.com.br
PiracicabaAnselmo FigueiredoPT13.003Gay13003anselmofigueiredo@gmail.com
PoáHenrique NicodemoPSOL50.555Gaywww.facebook.com/nicodemopsol
Santo AndréMarcelo GilPTdoB70.356Gaywww.marcelogilsantoandre.com
São CarlosDanilo FloridoPSOL50.777Gaydaniloflorido
São PauloBill da PizzaPSOL50.000Gaywww.facebook.com/billpizza
São PauloFrederico SosnowskiPSOL50.850Gayfredrski@gmail.com
São PauloMário GregoPSOL50.664Gay
São PauloSilvetty MontillaPSOL50.077Gay
São PauloMarcos FernandesPSDB45.452Gaymarcosfernandes45452@uol.com.br
São PauloMarcos FreirePT13.124Gay
São PauloPaula BeatrizPSOL50.031Transpaulabeatriz@professor.sp.gov.br
São PauloMaria FuentesPTB14.555Lésmariafuentesptb@gmail.com
São PauloSerginho BBBPSD55.025Gay
São PauloBruna BabaluPSOL50.830Trav

sábado, 8 de setembro de 2012

Próximo prefeito herdará sistema de saúde avaliado como o pior problema de SP

O próximo prefeito de São Paulo herdará um sistema de saúde avaliado como o principal problema da cidade por paulistanos e terá o desafio de definir o futuro das parcerias com entidades privadas.
Hoje, seis em cada dez unidades de saúde não são administradas diretamente pela prefeitura da cidade, acusada pelo TCM (Tribunal de Contas do Município) de falhar na fiscalização das verbas repassadas.
A prefeitura usa dois tipos de parceria: convênios, desde 2001, e contratos com OSs (Organizações Sociais), que começou em 2007 e virou a estratégia de Gilberto Kassab (PSD) para expandir a rede.
Em 2011, as OSs receberam R$ 1,1 bilhão --o maior gasto municipal com serviços terceirizados, segundo o TCM. Com a verba, seria possível erguer 11 hospitais --Kassab prometeu construir três, que não foram feitos.
As OSs fazem 75% das consultas médicas da rede.
Para especialistas, o modelo é positivo por permitir ampliação rápida dos serviços, já que as entidades não precisam de licitação para reformas e têm mais liberdade para contratar e fazer compras.
"O custo de operação é mais barato porque elas têm um poder de barganha melhor para comprar insumos, que são uma parte importante dos gastos", diz Irineu Frare, coordenador de projetos e do MBA em gestão pública da Fundação Getúlio Vargas.
Mas ele aponta que é preciso melhorar o controle da verba. A opinião é a mesma do TCM, que analisou quatro dos 26 contratos da prefeitura com OSs e constatou irregularidades, como metas não cumpridas e dinheiro colocado em aplicações financeiras.
Quando há sobra, a prefeitura deve fazer um desconto no repasse seguinte, o que não estava sendo feito, diz o órgão. A prefeitura nega.
"Não há uma estrutura modernizada, com pessoas adequadas para fazer essa avaliação. Apenas em 2012 foi implementado um sistema eletrônico que ajuda a equipe a avaliar os documentos", afirma o conselheiro Maurício Faria, ex-vereador do PT.
Nenhum dos candidatos apresentou propostas efetivas de como melhorar a fiscalização. A prefeitura diz que as prestações são analisadas por 26 pessoas com formações como em administração pública e direito.
PROBLEMAS
O modelo das OSs trouxe avanços: desde 2007 o número de consultas em AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais) saltou 174%. O de exames de imagens subiu 42%. Já consultas em UBSs (Unidades Básicas de Saúde), onde é possível marcar hora com especialistas, caíram 10%.
Mas o modelo também não resolveu problemas como a longa espera para consultas, exames e cirurgias, que pode chegar a meses. Todos os exames na cidade hoje são feitos por meio de parcerias.
Editoria de Arte/Folhapress
Editoria de Arte/Folhapress

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

'Eu incomodo os grandes partidos', diz Russomanno

O candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (PRB) afirmou, em entrevista exclusiva ao iG, que talvez não precise de apoio no segundo turno. "Eu não posso falar de alianças porque a gente não chegou no segundo turno ainda", afirmou o candidato, que, segundo a última pesquisa Datafolha, lidera com 35% das intenções de voto. Questionado sobre quem poderia se incomodar com o bom desempenho de sua candidatura, Russomanno afirmou: "Eu acho que incomodo os grandes partidos políticos que vem governando São Paulo e se alternando".
O candidato também comentou sobre o polêmico vídeo em que aparece "dando uma conferida" em uma morena durante uma reportagem para a televisão durante o carnaval. "Você assistiu aos vídeos? Eu cometi alguma irregularidade? Algo que não fosse natural? Todas as brincadeiras sem falar um palavrão, sem atentar contra o pudor de ninguém", afirmou Russomanno. "O ataque (divulgação do vídeo) teve a intenção de desmoralizar e só jogou a meu favor."
Ele afirmou também que não se pode misturar religião e política e que há uma tentativa de ligar seu nome à Igreja Universal do Reino De Deus. Ainda assim, o candidato reafirmou que se existisse uma igreja em cada quarteirão, "nós teríamos uma sociedade mais livre, mais justa". "As pessoas não matem e não robam, não é porque elas têm medo de ter preso, é porque elas têm uma religião".
Celso Russomanno disse que seu partido, o PRB, foi fundado por um "católico fervoroso", em referência ao ex-vice-presidente José Alencar, e que ele mesmo frequentou a Igreja Católica desde criança. "No meu partido, 80% é católico ou ligado a alguma coisa do catolicismo, 20% são evangélicos. Dos 20%, apenas 6% são da Igreja Universal", afirmou. "No meu partido, até os homossexuais têm espaço e são candidatos."
Questionado sobre o fato de ser desconhecido por grande parte da população, e do medo existente em parcela da sociedade sobre quais pessoas estão por trás dele, o candidato do PRB afirmou que "professores universitários da USP e de outras universidades" apoiam sua candidatura.
Instigado a dar um conselho a Fernando Haddad (PT), que hoje está coligado com Paulo Maluf (PP) - presidente estadual do antigo partido de Celso Russomanno - o candidato se negou a fazer comentários sobre o assunto. "Foi uma guerra judicial (com Paulo Maluf), uma atrás da outra. É só ver quantas ações judiciais foram trocadas dentro do PP. Só me mantive lá, porque obedeço a fidelidade partidária"

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Ibope: Haddad encosta em Serra, mas Russomanno lidera com 31% em SP

A diferença das intenções de voto entre José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) na disputa pela prefeitura de São Paulo voltou a diminuir e é a menor já registrada desde o início da campanha eleitoral. Segundo pesquisaIbope/Estado/TV Globo divulgada nesta sexta-feira, o tucano caiu de 26% para 20% em duas semanas, enquanto o petista foi de 9% a 16% no mesmo período. As informações são do Jornal do SBT.
A disputa estimulada segue liderada pelo candidato Celso Russomanno (PRB), que subiu cinco pontos e foi a 31%. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos, o que permite classificar o desempenho de Haddad e Serra como empate técnico.
Em quarto lugar, Gabriel Chalita (PMDB) manteve os 5% da pesquisa anterior (referente ao período de 13 a 15 de agosto), enquanto Soninha Francine caiu um ponto e foi a 4%. Paulinho da Força (PDT), que tinha os mesmos 5%, obteve 1% e aparece em sexto.
Os resultados são compatíveis com os apresentados pelo último levantamento do instituto Datafolha. divulgado nesta quarta-feira (29 de agosto), na qual Russomanno apresentou os mesmos 31%, e foi seguido por Serra (22%) e Haddad (14%), também com margem de erro de 3 pontos.
Encomendada pelos grupos Estado e TV Globo ao Instituto Ibope, a pesquisa foi realizada entre os dias 28 e 30 de agosto, com 1.001 entrevistados, e registrada no TRE-SP com o número SP-00605/ 2012.
Russomanno venceria Serra no segundo turno
Para o segundo turno, a pesquisa considerou apenas o cenário de disputa entre Serra e Russomanno, já que os dois apareciam empatados com 26% na última pesquisa, com uma vantagem de 17 pontos em relação a Haddad. No caso, o candidato do PRB venceria o tucano por 51% a 27%.
Serra é o líder no quesito rejeição - 34% dos entrevistados afirmaram que não votariam nele de jeito nenhum. Em segundo lugar, aparecem empatados Fernando Haddad e Soninha, com 13% cada um; seguidos por Levy Fidelix e Paulinho da Força (12% cada um); Eymael (11%); Celso Russomanno e Gabriel Chalita (cada um com 8%).
Na pesquisa espontânea para o primeiro turno, aquela em que os entrevistados manifestam sua intenção de voto antes de ler os nomes dos candidatos, Russomanno tem 24%; Serra, 16%; e Haddad, 12%. Entre os entrevistados, 14% votariam em branco e 26% disseram que não sabem.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Programa eleitoral de Russomanno é apontado como melhor em pesquisa

O programa do candidato Celso Russomano (PRB) foi considerado o melhor entre os 43% dos eleitores paulistanos, de um total de 1.069 entrevistados pelo Datafolha que disseram ter assistido ao horário eleitoral gratuito, cujo início ocorreu no dia 21. O levantamento do instituto foi feito nos dias 28 e 29 de agosto. Desta forma, 57% dos consultados não viram o horário eleitoral na primeira semana de propaganda gratuita na televisão. Entre os homens, 45% viram a propaganda dos candidatos; entre as mulheres, o índice cai para 42%.
Entre os que disseram ter assistido o horário gratuito, pelo menos 33% afirmaram que Celso Russomano tem se saído melhor. Outros 23% dos entrevistados apontam José Serra (PSDB) como o segundo melhor, com Haddad na sequência, com 17%. Foram mencionados ainda as performances na televisão de Gabriel Chalita, do PMDB (9%); Soninha, do PPS (3%); Paulinho da Força, do PDT (2%); e Levy Fidélix, do PRTB (1%). Ao menos 8% não souberam responder quem está indo melhor no horário eleitoral.
Dos que viram a propaganda na televisão, aos menos 23% disseram ter assistido a algum programa de Russomano, mesmo índice obtido pelo programa do candidato José Serra. O de Fernando Haddad, candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, foi visto por 18%; o de Gabriel Chalita, por 15%; de Soninha Francine, por 12%; e o de Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, por 9%. Cerca de 6% dos eleitores consultados pelo Datafolha disseram ter assistido aos programas de todos os candidatos.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Russomano vira líder isolado, Serra cai e Haddad sobe em SP, mostra Datafolha

O candidato do PRB, Celso Russomanno, assumiu a liderança isolada na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Ele manteve 31% das intenções de voto depois da primeira semana de propaganda eleitoral em rádio e TV, aponta o Datafolha.
José Serra, do PSDB, caiu cinco pontos percentuais e agora aparece em segundo lugar com 22%. Fernando Haddad, do PT, subiu seis pontos e ocupa a terceira posição com 14%.
Gabriel Chalita, do PMDB, oscilou para 7%, e Soninha Francine, do PPS, para 4%. Paulinho da Força (PDT) tem 2%. Ana Luiza (PSTU) e Carlos Gianazzi (PSOL) aparecem com 1%, e os demais não pontuaram.
A pesquisa mostra que a rejeição a Serra subiu cinco pontos e alcançou o maior índice desde o início da campanha: 43% dos eleitores dizem que não pretendem votar nele "de jeito nenhum".
Nas últimas duas eleições paulistanas, em 2004 e 2008, só o ex-prefeito Paulo Maluf (PP) superou este patamar de rejeição.
Gabo Morales/Zé Carlos Barreta/Folhapress
Os candidatos a prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), à esquerda, e José Serra (PSDB)
Os candidatos a prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), à esquerda, e José Serra (PSDB)
SURPRESAS
Há uma semana, antes do início do horário eleitoral, Russomanno já aparecia 4 pontos à frente de Serra (31% a 27%), mas os dois estavam tecnicamente empatados na liderança.
Tucanos e petistas apostavam numa queda do candidato do PRB, que tem pouco mais de dois minutos de TV, mas isso não ocorreu.
A queda de Serra surpreende até os petistas, que não esperavam vê-lo com menos de 25% das intenções de voto. Há dois anos, a cidade deu a ele 40% dos votos para presidente no primeiro turno.
Entre os motivos mais citados para a alta da rejeição do tucano, estão o desgaste com a derrota de 2010, a reprovação ao prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o fato de ele ter renunciado à prefeitura em 2006, após ter prometido cumprir todo o mandato.
A alta de Haddad já era esperada com a exposição do ex-presidente Lula em seu programa eleitoral. Mesmo assim, os petistas contavam com uma subida mais modesta nesta primeira semana.
KASSAB
A avaliação de Kassab registrou ligeira melhora em relação à sua última medição, feita há um mês. O percentual de eleitores que consideram a gestão ótima ou boa passou de 20% para 24%. A avaliação ruim e péssimo oscilou de 39% para 36%, e a regular, de 39% para 38%.
O prefeito apoia Serra e, nos últimos dias, fez duras críticas a Haddad, que tem atacado sua administração. Kassab ensaiou aliar-se o petista no início do ano, mas declarou apoio ao tucano quando ele se lançou na disputa.
O Datafolha ouviu 1.069 eleitores entre os dias 28 e 29. O levantamento foi realizado em parceria com a TV Globo e foi registrado na Justiça Eleitoral sob o nº 582/2012. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.

domingo, 26 de agosto de 2012

O horário eleitoral na TV e no rádio deve ser mantido, diz a maioria dos entrevistados de pesquisa Datafolha

O horário eleitoral na TV e no rádio deve ser mantido, diz a maioria dos entrevistados de pesquisa Datafolha realizada na semana passada, em São Paulo. Mais da metade dos que apoiam a propaganda política, entretanto, acha preciso rever o formato.
De acordo com o levantamento, 64% da população pensa que a publicidade eleitoral deve continuar de algum modo. Esse índice se divide entre os 30% que avaliam que ela deve ficar como está e os 34% que afirmam que o modelo deve ser repensado. Outros 32% sugerem que o espaço seja extinto.
A pesquisa mostra ainda que 57% dos ouvidos declaram que assistirão ao programa. A maioria (62%) diz que o horário eleitoral influenciará na definição de seu voto.
Entre os mais ricos (renda familiar acima de dez salários mínimos), a impressão de que a propaganda eleitoral deveria ser abolida atinge seu índice mais alto (43%). É nesse mesmo grupo que a influência do horário eleitoral sobre o voto é menor -64% dizem que não é "nada importante".
Especialistas ouvidos pela Folha se dividem sobre a relevância da propaganda e propõem alternativas distintas para oxigenar o formato.
Carlos Ranulfo, professor do departamento de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais, acha que, na disputa para cargos do Executivo, a propaganda é "fonte de informação valiosa", dado o baixo grau de informação do eleitorado.
"Os entrevistados podem até dizer que são contra [a publicidade], mas a veem, e isso altera o voto delas", diz Ranulfo, que faz ressalvas à forma como é utilizado o espaço dos candidatos ao Legislativo. "As pessoas assistem para rir. Ninguém tem tempo para dizer nada. Poderia haver debates no lugar."
LEGENDAS DE ALUGUEL
O publicitário Paulo de Tarso Santos, que trabalhou nas campanhas de Lula em 1989 e 1994 e na de Marina Silva em 2010, também defende o modelo brasileiro, composto por comercias e programas em horários fixos.
Mas acredita que o acesso ao horário eleitoral deveria ser reconsiderado, com mudanças no sistema de representatividade. "É preciso acabar com as legendas de aluguel, criadas para ganhar tempo de TV", diz, pontuando que o excesso de partidos atulha o espaço e favorece a ascensão de tipos folclóricos.
O cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, veterano de 85 campanhas, discorda. Para ele, bastaria veicular inserções. "Elas surpreendem o eleitor desinteressado do processo político, que não assiste ou ouve o programa e que é quem eventualmente define a eleição."
Outra solução aventada por Lavareda seria tornar semanal o horário eleitoral ou promover um rodízio de veiculação entre as emissoras.
Nem isso seria suficiente, na opinião do diretor do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro), Geraldo Tadeu Monteiro, para quem o horário político deveria ser extinto.
As emissoras, explica ele, deveriam ser orientadas por lei a promover debates e entrevistas com os candidatos. A divisão da exposição de cada um seria proporcional ao tamanho dos partidos. Nas eleições proporcionais, como não haveria tempo para sabatinar todos, cada partido indicaria um representante.
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Sala Vip Ipiranga


 São Paulo, 23 de agosto – Na noite de ontem, o candidato a prefeito Celso Russomanno e o seu vice Luiz Flavio D`Urso, acompanhados do deputado Campos Machado, presidente do Conselho Político da campanha, foram recepcionados na Pizzaria Sala Vip, no Ipiranga, zona sul da Capital, pelo proprietário da tradicional pizzaria paulistana, Dr. Nico, ao lado de amigos e empresários da região
fotos:http://www.facebook.com/#!/photo.php?fbid=320981087997509&set=a.320981064664178.72140.100002568610667&type=1&theater

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Mercado LGBT: Tire sua empresa do armário!


A Comunidade LGBT está cada vez mais atraente para o mercado de consumo. E não basta apenas pendurar uma bandeira do arco-íris na frente do negócio. No início da década de 1980, os empresários começaram a olhar mais atentamente para o público LGBT. Hoje, há uma forte expansão deste mercado.

Uma famosa marca de vodka foi uma das primeiras a apresentar anúncios visando especificamente os consumidores gays. Duas imagens da silhueta de uma garrafa, uma com as cores da bandeira do arco-íris, e outra em forma de armário aberto. Isso foi em 1995, e marcou uma nova etapa para o mercado. O público LGBT deixou de ser ignorado e marginalizado, passando a ser considerado como um mercado bastante atraente.


Só para se ter uma ideia, atualmente no México os consumidores LGTBs gastam cerca de 5 milhões de dólares ao ano, a tendência é que esse consumo aumente ainda mais. Estes dados levaram alguns empresários a reinventar seus negócios, criando ofertas destinadas exclusivamente para a comunidade LGBT.
Arturo Salcedo, pesquisador e acadêmico mexicano, dá alguns conselhos aos empresários - já que não é suficiente apenas hastear uma bandeira multicolorida na porta dos estabelecimentos:
- Honestidade: A Comunidade LGBT não é apenas um negócio para se ganhar dinheiro.
- Mercado: Quais são as demandas do público LGTB? Identifica-las e encontrar uma forma mais criativa para atendê-las.
- Limites: Identificar qual o consumidor ideal para o seu produto específico.
- Estratégia: Para atingir um número maior de clientes potenciais, anuncie nos lugares mais frequentados pelo público LGTB, em publicações especializadas, instalações específicas, etc.
Essas dicas, acompanhadas de publicidade atraente e um bom plano de trabalho, podem fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso empresarial, pelo menos quando se fala em consumidores LGBTs.

Turismo LGBT move 75 milhões de dólares por ano no Brasil

A feira de negócios "Expo Business LGBT Mercosul 2012" abriu as suas portas e oferece novos dados sobre o volume de negócios do grupo. Surpreende o volume do Brasil. De acordo com um relatório da empresa de consultoria, InSearch, os serviços para o público homossexual no país movem aproximadamente 150 milhões de reais (cerca de 75 milhões de dólares) por ano, é o segundo maior mercado depois dos Estados Unidos."
As perspectivas são ainda melhores. A expectativa é de que as despesas do setor de turismo cresçam 34 por cento só este ano, quase quatro vezes a média mundial, de acordo com informações do setor dadas durante o evento.
O Presidente da Associação Brasileira de turismo para Gays, lésbicas e simpatizantes (Abrat GLS), Oswaldo Valinote, indicou que o crescimento médio mundial será de 9% e irá gerar um volume de negócios de aproximadamente 165.000 milhões de dólares.
Valinote ressaltou que os operadores turísticos no Brasil e em alguns países do cone sul devem estar "preparados" para a demanda com um atendimento diferenciado.
Japão, França, Alemanha, Reino Unido e Itália são os outros países que se destacam no setor turístico, de acordo com um relatório com 40.000 participantes apresentado pela Fitur ano passado.
Só a Parada do Orgulho LGTB de São Paulo reúne mais de 2 milhões de pessoas anualmente. Estima-se que o Brasil tem aproximadamente 18 milhões de homossexuais, algo em torno de 10% da população (190 milhões de pessoas). Aproximadamente 150 Paradas são realizadas no país.
Os programas e planos desenvolvidos com sucesso para os consumidores homossexuais pelos governos e operadores locais em Tel Aviv (Israel), Mendoza (Argentina) e Uruguai também foram expostos na feira, que aconteceu no último fim de semana em São Paulo.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Relator descarta convocar Russomanno à CPMI do Cachoeira


Odair Cunha (PT-MG), relator da CPMI do Cachoeira, descartou nesta quarta-feira (1º) convocar o candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno para prestar depoimento à comissão. Para o deputado, não há necessidade de fazê-lo, apesar do requerimento de Rubens Bueno (PR).
O relator ressalta que a investigação de eventuais acusações contra o ex-deputado não são competência da CPMI.
— Não há envolvimento dele com a organização criminosa. O que há é um indício de algum dinheiro ilegal no exterior. Isso deve ser investigado pelos órgãos competentes, pela PF, mas trazê-lo à CPMI por causa de uma conversa entre dois doleiros não é o caminho para produzir uma investigação e chegar à verdade.
Leia mais notícias no R7 Eleições
Segundo reportagem do jornal Correio Braziliense, o candidato é citado em interceptação telefônica de um dos investigados do caso Cachoeira. O grupo teria repassado dinheiro ao exterior em nome de Russomanno.
Celso Russomanno afirmou não ter envolvimento algum com o grupo criminoso de Cachoeira. Para o prefeiturável, a reportagem do Correio Braziliense é um "um absurdo sem precedentes". O ex-deputado disse que a tentativa de envolver o seu nome com a CPMI foi a tentativa "mais rasteira" de desqualificar a sua candidatura à Prefeitura de São Paulo, na qual o candidato aparece tecnicamente empatado com José Serra em primeiro lugar.
O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), elogiou a postura do candidato diante das denúncias envolvendo seu nome.
— A Comissão tem sido marcada pelo direito da ampla defesa de qualquer envolvido. Tão logo surgiram citações a seu nome, o deputado [Russomanno] me procurou e se colocou a disposição da CPMI, fato para ser elogiado.
O candidato encaminhou ofício ao presidente da comissão colocando à disposição os seus dados telefônicos, bancários e fiscais. Ele também se dispôs a depor para prestar esclarecimentos.
Russomanno afirmou que pretende entrar na Justiça contra quem divulgou a matéria.
— Determinei a imediata providência judicial por nosso advogado, Dr. Everson Tobaruela, objetivando a instauração de investigação judicial eleitoral para apurar a prática de crime eleitoral e da prática criminosa dos divulgadores da matéria.
O candidato em São Paulo crê que a ação é fruto de seu bom desempenho nas pesquisas de intenção de votos.
— É só estar bem nas pesquisas para virar alvo, já sou alvo há muito tempo.
A CPMI retomará os depoimentos das testemunhas na próxima quarta-feira (8). A ex-mulher de Cachoeira deve ser ouvida no dia.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Celso Russomanno a VEJA: "Eu dou audiência"


Segundo colocado nas pesquisas, o candidato do PRB tenta se desvencilhar do estigma de representante dos evangélicos, elogia Luiza Erundina e continua a levantar a bandeira em defesa dos direitos do consumidor


Enquanto José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) se digladiavam no início da corrida pela prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, candidato azarão do Partido Republicano Brasileiro (PRB), prosseguia na escalada ascendente nas pesquisas de intenção de voto. Depois de atravessar meses oscilando no patamar de 20%, Russomanno chegou ao último Datafolha, no sábado (21), com 26% – como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, está empatado tecnicamente com o tucano José Serra, que lidera a disputa com 30%.
A resistência dos índices de intenção de voto surpreendeu quem apostava na queda imediata de sua popularidade com a saída da grade de programação da Record, onde apresentava o quadro “Patrulha do Consumidor” do programa Balanço Geral SP. Além disso, gerou rumores de que firmou um pacto de não-agressão com José Serra para impedir que a candidatura do petista Fernando Haddad ganhe corpo.
"Se me convidaram para os programas, e não foram só os da Record, é porque eu dou audiência. Quem não dá audiência não é convidado", afirmou em entrevista ao site de VEJA, na quarta-feira, dia 18.
Ex-companheiro de partido de Paulo Maluf nas fileiras do PP, Russomanno hoje diz querer distância do ex-prefeito, agora aliado do PT, a quem se refere como "aquele senhor". Confira a seguir os principais trechos da entrevista.
O senhor foi deputado federal por 16 anos, mas nunca exerceu um cargo executivo. Por que será um bom prefeito? Antes de ser deputado, trabalhei muitos anos no Executivo. No departamento de trânsito, no Juizado de Menores, entre outros lugares. Também tenho uma experiência grande empresarial. No Legislativo, atuei tanto operacionalmente quanto na fiscalização, o que me deu ainda mais experiência. Com toda essa bagagem, estou preparado para ser prefeito. Mas mais do que isso, eu quero ser prefeito. Construí toda uma legislação junto com meus colegas parlamentares em defesa dos direitos do cidadão. Trabalhei nesses projetos, mas não vejo eles sendo aplicados na prática. Os serviços públicos não têm qualidade. O que adiantou a gente colocar no código de defesa do consumidor que fornecedor é toda a pessoa física e jurídica, pública ou privada? O governo, assim como as empresas privadas, é obrigado a fornecer serviço de qualidade.
O senhor acha que como prefeito conseguirá isso? Podemos e vamos fazer. Criaremos uma Secretaria de Defesa dos Direitos do Consumidor. Em São Paulo, não temos um órgão de defesa do consumidor municipal. O Procon é bom para cobrar a iniciativa privada, mas não as empresas estatais. Existe legislação. É só colocá-la em prática.
O que fez de mais importante na Câmara dos Deputados? Os projetos de lei relativos à cidadania, especialmente o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Temos mais de 26 milhões de pessoas com deficiência neste país. Tínhamos várias leis, municipais e estaduais, mas elas não conversavam entre si e não havia penação. Por exemplo: uma lei dizia que a pessoa com deficiência tinha prioridade no sistema de saúde. Se isso não fosse cumprido, o que acontecia? Nada. Essa é uma das cláusulas do texto que eu ajudei a aprovar. O estatuto prevê penações, inclusive para o administrador público.
O que mudou no Congresso Nacional? Por que a população está tão decepcionada com a política? O Congresso é o espelho da sociedade brasileira. Tem bons e maus cidadãos. Acredito que com a renovação politica, com jovens na política, estamos construindo um Congresso melhor, mais limpo, mais transparente.
O senhor acha que melhorou? Melhorou e melhora sempre que os escândalos são colocados de forma transparente pela imprensa. Antigamente eles aconteciam, mas por debaixo do pano e ninguém tomava providência.
O senhor destacaria algum nome? Poderia citar muitas pessoas, mas não quero ser injusto. Nós temos sem dúvida uma parcela de 25% do Congresso Nacional que é muito correta, mas prefiro não citar nomes.
Qual o perfil do seu eleitor? É o pessoal de menor poder aquisitivo, pessoas mais simples. Tem também um perfil feminino, de senhoras, pessoas mais velhas que me acompanham ao longo desses 22 anos de jornalismo. É um eleitoral pulverizado, mas que se concentra na periferia da cidade.
Qual a diferença da eleição de 2010 para a deste ano? A eleição de 2010 foi uma experiência numa campanha majoritária de grandes proporções. Serviu para que eu fosse visto de uma maneira macro. Quem me via falava: o Celso Russomanno é um ótimo defensor dos direitos do consumidor. Eu precisava mostrar um pouco mais sobre o que penso. Hoje estou mais maduro.
A campanha do senhor criou o slogan "Uma nova história para São Paulo". Qual é essa nova história? Os serviços públicos funcionando. Vamos ter duas coisas no gabinete: uma ouvidoria que vai estar do meu lado o tempo todo, porque eu quero acompanhar a qualquer momento quem está reclamando e do quê, e o órgão de defesa do consumidor, que vai apurar as reclamações e vai agir. As subprefeituras também terão de fato gestão e orçamento. O subprefeito terá, obrigatoriamente, que morar no bairro há pelo menos 10 anos e ser um bom técnico. Ele será indicado por associações de moradores e centrais de lojistas numa lista tríplice. Nada contra os oficiais da Polícia Militar que ocupam as 31 subprefeituras, mas eles estão capacitados? Todo o político sabe falar muito bem, mas é preciso ouvir.
Se o senhor tivesse que escolher um único projeto para realizar, qual seria? Quero fazer com que os serviços públicos funcionem e que as pessoas sejam respeitadas, não tratadas como se fossem pedintes. O nome já diz: servidor público, a serviço do público.
O prefeito Gilberto Kassab deu nota 10 para a própria gestão. Que nota o senhor daria? Acho triste, até antiético a gente se dar nota. Não vou dar nota para o Kassab, mas vou dizer que ele não deveria ter feito isso.
Em 2010, na disputa pelo governo estadual, políticos do PSDB acusaram o senhor de celebrar uma aliança oficiosa com Aloizio Mercadante (PT) para impedir que Geraldo Alckmin ganhasse no primeiro turno. Acho o segundo turno importante. Ele possibilita aos candidatos discutir melhor os problemas da cidade e eu achava que isso era importante para o estado de São Paulo. Não existia uma aproximação maior para um lado. Eu me dou bem com todo mundo.
Também na última eleição, o senhor falou em transferir a capital do estado para outra cidade. A ideia continua de pé? Essa ideia não é minha. Vem, se não me engano, do Adhemar de Barros. O Brasil só cresceu, só se desenvolveu, só conheceu os seus problemas e as suas mazelas a partir da mudança da capital para Brasília. Foi uma ideia cara para o país, mas deu mais equidade no tratamento dos estados. Os municípios mais afastados de São Paulo são os mais apenados. Mas essa mudança dependeria de estudos.
O PRB sofre grande influência da Igreja Universal. Não teme ser visto como o candidato dos evangélicos? No nosso partido, 80% dos filiados são de várias denominações religiosas, e 20% são evangélicos. De 780 vereadores no Brasil, apenas 70 são evangélicos e, desses, 55 são da Igreja Universal. Então, essa colocação não existe. Sou católico praticante. O PRB é um partido político com cristãos das mais variadas denominações que têm o objetivo de construir um país melhor.
O senhor conseguiu ampla visibilidade com seus programas de televisão. Fora do ar, teme perder eleitores? É só andar do meu lado para ver o carinho que recebo nas ruas. Isso não se constrói da noite para o dia. Não é um programa de televisão que vai ao ar às 7h da manhã que vai mudar esse processo. Isso é fruto de uma imagem construída ao longo de 22 anos.
O senhor foi acusado de usar a Record para se promover como candidato, já que participou dos programas de maior audiência da emissora. Se me convidaram para os programas, e não foram só os da Record, é porque eu dou audiência. Quem não dá audiência não é convidado. Em nenhum programa eu falei sobre politica. Falei sobre defesa do consumidor, participei de gincana. Sou conhecido por 92% dos eleitores. Minha imagem está construída. O resto é intriga da oposição.
O senhor aceitaria o apoio de Paulo Maluf num segundo turno? Não existe essa hipótese. Tenho uma dificuldade muito grande para conversar com ele. Tive todos os problemas do mundo com este senhor. E tentei. Só Deus sabe como eu tentei. Agora ele não é mais problema meu.
Por que o senhor demorou tanto tempo para de deixar o PP? Primo muito pela fidelidade partidária. Sempre me elegi com quociente eleitoral próprio, mas mesmo assim tinha um mandato para o qual fui eleito quando estava no partido. Respeitei isso até o fim. Só saí quando estava livre da fidelidade partidária. Só por isso aguentei tanto tempo. E tenha certeza, eu aguentei.
Como o senhor viu a saída de Luiza Erundina da chapa de Fernando Haddad após o ingresso de Maluf na coligação? Ela é coerente com o que prega, com o que fala. Foi adversária politica do Paulo Maluf durante muitos anos. Eu bato palmas para ela.
Parte considerável de seus eleitores vive em antigos redutos malufistas. Isso não o transforma num herdeiro do malufismo? É muito difícil dizer que determinado eleitor veio de A, B ou C. Tenho consciência que os eleitores que acreditam no meu trabalho são pessoas de menor poder aquisitivo. Na sua maioria, são pessoas que estão cansadas de não verem os serviços públicos presentes na vida delas.
O senhor recebe algum tipo de recurso público para os seus programas? Nunca. Jamais tive um programa meu patrocinado por um órgão público. Seria até mais fácil, mas não seria ético.
O senhor considera elogiável a atitude de José Sarney na Presidência da República, que pediu para o povo ajudar a gestão pública indo aos supermercados fiscalizar os preços dos produtos. Pretende fazer algo parecido? Não tenha dúvida. Começando pelos buracos nas ruas. O cidadão vai fiscalizar na porta da casa dele. E quem não arrumar será multado. Se continuar, oficio a delegacia de polícia para instaurar um inquérito policial de dano ao patrimônio. Mas sabe contra quem? Não é contra o pedreiro, o funcionário, mas contra o presidente da empresa. Garanto que depois de cinco ou seis multas não haverá mais um buraco em São Paulo. Mas tem que funcionar, porque se a pessoa denunciar e não ver resultado, acaba o crédito. Foi isso que o Sarney teve num primeiro momento: crédito da população. As pessoas vão monitorar os serviços públicos. Esse é o exercício da cidadania que eu quero trazer para São Paulo.

terça-feira, 24 de julho de 2012

"Vamos fazer muito em pouco tempo", diz Russomano sobre TV


Apesar do pouco tempo de TV que dispõe, pouco mais de dois minutos, o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, disse nesta segunda-feira que confia na sua experiência para aproveitar melhor o horário eleitoral do que os outros candidatos.
"O que nós tempos de experiência vai ajudar bastante. Vamos fazer muito com pouco tempo", afirmou em referência ao programa de televisão que tinha na TV Record antes do início da campanha.
Russomanno anunciou nesta segunda a instalação de um conselho político, formado por 12 pessoas, para ajudá-lo durante a campanha eleitoral. Como presidente do conselho, o candidato escolheu o deputado estadual Campos Machado (PTB-SP), presidente do partido de seu vice, Luiz Flávio D'Urso (PTB-SP).
Russomanno aproveitou, inclusive, para elogiar a aliança e disse que empatou com o adversário José Serra (PSDB-SP) nas pesquisas de intenção de voto depois que fechou a parceria com a legenda de Machado.
"O apoio de Campos Machado, do PTB, é extremamente importante porque é um partido que tem raízes espalhadas por toda a cidade e isso vai ajudar muito nossa campanha. Aliás, já está ajudando. Depois da nossa união, nós subimos nas intenções de voto. Isso mostra que o PTB veio para somar", disse.
De acordo com o sondagem do Instituto Datafolha, divulgada no sábado, Russomanno tem 26% contra 29% de Serra. Como a margem de erro é de 3 pontos percentuais, os dois estão tecnicamente empatados.
Questionado sobre as declarações de um integrante da equipe de campanha do tucano, que disse que a candidatura de Russomanno não tem sustentação, ele disse que vai responder com trabalho.A gente responde o seguinte. Disseram isso lá no comecinho, há um ano atrás, e isso não se concretizou. Nós vamos responder com trabalho.
Russomanno também aproveitou a ocasião para anunciar que, durante sua campanha, vai colocar em prática o Comitê-Kombi, com o objetivo de mapear os problemas de São Paulo. Vamos ter uma Kombi na frente de cada subprefeitura. Lá, as pessoas vão fazer reclamações sobre os problemas da sua região para nós mapearmos os problemas da cidade, anunciou.

Serra se reúne com chefe da campanha de Russomanno


O candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, reuniu-se com o coordenador da campanha de Celso Russomanno, Marcos Pereira, presidente nacional do PRB, para discutir a conjuntura eleitoral e traçar um cenário na disputa pela capital paulista. Durante a conversa, os dois lados falaram que não pretendem se agredir durante a eleição.
 O encontro ocorreu na sexta-feira, 20, à noite, no apartamento do prefeito Gilberto Kassab, que foi quem convidou Pereira para a reunião. Presidente nacional do PSD, o prefeito paulistano é o principal articulador político de Serra e tem boa relação com o PRB, que apoia a sua administração na cidade.
Um dia depois do encontro, no sábado, foi divulgado o resultado da pesquisa Datafolha que coloca Russomanno em empate técnico com Serra. O candidato do PRB tem 26% das intenções de voto contra 30% do tucano – a pesquisa tem margem de erro de três pontos porcentuais para mais ou para menos. O candidato do PT, Fernando Haddad, tem 7% das intenções de voto.
Kassab também esteve, no domingo, 22, na casa do deputado estadual Campos Machado, presidente do PTB paulista – partido que emplacou Luiz Flávio D’Urso como vice de Russomanno.
O PSDB quer imprimir uma "convivência pacífica" com o candidato do PRB e defende um acordo de cavalheiros com ele, por avaliar que o ex-deputado segura o crescimento de Haddad. 
Russomanno é o candidato com o melhor desempenho entre os eleitores que declaram o PT como seu partido de preferência. Nesse grupo, ele tem 29% das intenções de voto contra 19% de Serra e 15% de Haddad. Ele também tem bom desempenho nas classes menos escolarizadas e com renda mais baixa, um dos focos do PT na eleição.
Coordenadores da campanha do tucano afirmam que o "melhor dos mundos" seria disputar o segundo turno contra o candidato do PRB. Para eles, seria mais fácil vencer Russomanno numa segunda rodada da eleição que o candidato petista. 
Isso porque, dizem os tucanos, o PRB teria menos estrutura na cidade os petistas para fazer campanha. Também avaliam que a campanha contra o PT será muito pesada, já que o partido bateria mais forte em Serra que o candidato do PRB, apesar de Russomanno manter boa relação com os petistas. Em 2010, quando disputou o governo do Estado pelo PP, de Paulo Maluf, Russomanno apoiou a eleição de Dilma Rousseff (PT) contra Serra e atacou o então candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.
Na corrida eleitoral deste ano, o PT tentou fechar uma aliança com o PRB. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a chamar os líderes do partido para uma conversa.
Segundo turno. Apesar das conversas entre Serra e o PRB, tanto petistas quanto tucanos dizem que a tendência hoje é a de que Haddad comece a crescer nas pesquisas quando começar o horário eleitoral na televisão. A aposta hoje ainda é de um segundo turno entre Serra e Haddad. 
O candidato do PT terá 7min34s em cada bloco do horário eleitoral na TV. Serra aparecerá um pouco mais do que o petista: 7min46s. Já Russomanno tem apenas 2min07s. 

sábado, 21 de julho de 2012

Não sou intenção de voto superficial", diz Russomanno sobre Datafolha



O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, disse apostar que sua trajetória de alta nas pesquisas vai continuar e que não é "uma intenção de voto superficial". 
"Sempre acham que vou cair, que [o cenário] vai mudar. Não sou intenção de voto superficial", disse Russomanno, que afirmou estar "feliz" com o resultado da pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (21). Segundo o instituto, Russomanno tem 26% das itenções de voto na capital e está tecnicamente empatado com o candidato José Serra, do PSDB, que tem 30%.
Na pesquisa anterior, do dia 27 de junho, Russomanno tinha 24% das intenções de voto. Desde janeiro, o candidato cresceu nove pontos percentuais.

O candidato do PRB atribui seu desempenho aos "22 anos de trabalho" como defensor dos direitos do consumidor.
Sobre os adversários Fernando Haddad, do PT, e José Serra, Russomanno disse não temer eventuais ataques. "Nem um lado nem outro tem interesse em me atacar. Até agora só atacaram um ao outro", disse.
O PSDB informou que José Serra não comenta pesquisas eleitorais. A assessoria da campanha de Fenando Haddad foi procurada, mas não respondeu à reportagem.

Programa de TV

O apresentador subiu nas pesquisas mesmo estando fora da TV. Seu quadro "Patrulha do Consumidor" está há 20 dias fora da grade do programa "Balanço Geral", da TV Record.
A propaganda eleitoral gratuita começa no dia 21 de agosto, e Russomanno deverá ter 2min8s de tempo de TV. Os maiores tempos, porém, serão dos candidatos Serra e Haddad, que deverão ter 7min35s e 7min22s na TV, respectivamente.
Em seu quadro na TV, o ex-deputado já atacou a administração do prefeito Gilberto Kassab (PSD). Na edição do último dia 25, por exemplo, Russomanno apontou problemas na conservação do estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu: “é um estádio do governo, e a prefeitura deveria cuidar”, disse.
Em março, o jornalista criticou o metrô --administrado pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB)-- porque o elevador que garante acesso de cadeirantes à estação Ana Rosa estava quebrado. Russomanno acionou a PM (Polícia Militar) e classificou o problema como "crime".
Imagens da disputa eleitoral pela Prefeitura de São Paulo
Foto 109 de 113 - 19.jul.2012 - O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, visitou nesta quinta-feira a igreja de Santo Expedito, templo católico no centro da cidade. Com a candidatura apoiada por grupos evangélicos, Russomanno afirmou que pretende proteger todas as igrejas se for eleito

Serra e Russomanno lideram disputa pela Prefeitura de SP


Pesquisa Datafolha realizada nos dias 19 e 20 de julho mostra o candidato do PRB, Celso Russomanno, quatro pontos abaixo do líder José Serra (PSDB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
No levantamento feito junto a 1.075 eleitores, Serra aparece com 30% das intenções de voto para prefeito. Russomanno tem 26%.
Como a margem de erro é de três pontos, Serra e Russomanno estão tecnicamente empatados na liderança. Embora improvável, há até a possibilidade de Russomanno estar na frente do candidato tucano.
Bem atrás deles aparecem tecnicamente empatados Fernando Haddad (PT) e Soninha Francine (PDT), ambos com 7%; Gabriel Chalita (PMDB), com 6%; e Paulinho da Força (PDT), com 5%.
Esta é a primeira pesquisa Datafolha após a oficialização das candidaturas e o início das campanhas de rua. É a primeira também sem o nome de Netinho de Paula (PC do B) nos cartões de resposta estimulada.
Netinho saiu da corrida porque seu partido decidiu apoiar Haddad. No fim do ano passado, ele chegou a ter 13% das intenções de voto. Na pesquisa anterior, em 25 e 26 de junho, tinha 6%.
EVOLUÇÃO
Os levantamentos anteriores (todos com Netinho) já mostravam uma evolução constante das intenções de voto em Russomanno.
Em dezembro de 2011, ele tinha 16%. Na primeira pesquisa de 2012, oscilou para 17%. Atingiu 19% em março e 21% em 14 junho. No fim de junho, subiu para 24%.
Durante todo esse período, seu crescimento foi atribuído à forte exposição que teve na TV Record, onde apresentava o quadro "Patrulha do Consumidor", uma sessão fixa do programa "Balanço Geral SP". Sua última aparição foi no fim do mês passado.
A Record é controlada pelo bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, denominação que exerce forte influência no PRB. Nos últimos dias, Russomanno tem buscado desvincular seu nome da igreja. Nesta semana, participou de dois eventos católicos.
O Datafolha também apurou as taxas de conhecimento e de rejeição dos candidatos. Serra lidera as duas. É conhecido por 99% dos eleitores, mas rejeitado por 37%, seu maior índice negativo desde a primeira pesquisa da série, em setembro de 2011.

Editoria de Arte/Folhapress


terça-feira, 17 de julho de 2012

Russomanno distribui autógrafos e ouve declaração de amor na Lapa


Famoso pelo seu programa na TV Record e pela luta em defesa do consumidor na cidade de São Paulo, o candidato do PRB à prefeitura Celso Russomanno visitou o Mercadão da Lapa, na zona oeste da capital paulista, na manhã desta terça-feira, distribuiu autógrafos e até ouviu uma declaração de amor de uma eleitora.
Andando pelos corredores do mercado e cumprimentando os funcionários do estabelecimento, Russomanno foi surpreendido em um açougue e distribuiu cerca de cinco autógrafos em um pequeno pedaço de papel. Logo em seguida foi a vez de uma eleitora passar pelo candidato e se declarar: "Eu te amo Celso. Sempre assisto você na televisão", disse a eleitora, ganhando um abraço e um beijo de Russomanno.
"São anos fazendo o mesmo trabalho. São 22 anos ajudando o consumidor brasileiro. Precisamos ensinar as pessoas sobre a defesa do consumidor e isso não é só fachada. Esse reconhecimento me deixa muito feliz", afirmou o candidato.
Muitos eleitores conversaram com o político e apresentador e reclamaram dos mais variados problemas, como saúde pública e transporte. Porém o assunto mais comentado foi a defesa do consumidor. "É o que mais tem. E as pessoas me param nas ruas para tirar dúvida em relação aos seus direitos", afirmou.
Em visita ao Mercadão da Lapa, um dos mais famosos da capital, o candidato do PRB falou também a respeito da importância das feiras e mercadões para cidade de São Paulo. "Não só os mercados como as feiras livres regulam a relação de consumo. Se acabar com isso, você vai fazer com que os supermercados subam ainda mais o preço, pela lei da oferta e procura", explicou.
Campanha com carro oficial
O deputado estadual Gilmaci Santos (PRB-SP) também esteve na zona oeste de São Paulo ao lado de Celso Russomanno. Ele foi visto chegando ao local com seu carro oficial. Porém, é proibido pela legislação eleitoral fazer campanha com o veículo.

"Eu só estava passando, indo trabalhar e por isso estou com o carro. Soube pelo Facebook sobre essa agenda do Russomanno e só estou de passagem. Estamos em recesso parlamentar e só estou de passagem, inclusive indo embora", afirmou o deputado. 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Com cólica renal, D’Urso cancela participação em debate


Luiz Flávio D’Urso (PTB), candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa de Celso Russomanno (PRB), está internado desde a manhã de domingo (16) no hospital Sírio Libanês.
Segundo sua assessoria, o petebista sofre com uma crise de cólica renal, causada por uma pedra de oito milímetros no rim esquerdo.
O vice na chapa do PRB, partido ligado à Igreja Universal, precisou desmarcar a participação no debate promovido hoje pelo Portal R7 e Record News, do grupo do bispo Edir Macedo.
D’Urso está em observação e sem previsão de alta.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Campanha de vereador paulistano pode custar até R$ 3 bi


Se todos os candidatos a vereador de São Paulo conseguirem arrecadar o máximo que pretendem, a campanha eleitoral para a Câmara Municipal paulistana vai custar R$ 3,248 bilhões. Na média, cada um dos 1.185 postulantes prevê gastar R$ 2,741 milhões. Mas a média é enganadora. Os tetos de gastos variam dos R$ 50 mil previstos pelos candidatos do PCO a R$ 5 milhões, estimados pelos integrantes das chapas do PSD, PSDB, PRB, PT do B e PTN.
O máximo de gastos previstos pelo DEM é de R$ 4 milhões por candidato -o mesmo valor estipulado pelo PR. O PT, o PP e o PMDB estabeleceram um teto de R$ 3 milhões por vereador. O do PDT é metade disso.
Em 2008, porém, os gastos efetivos de campanha foram uma fração dos tetos previstos. A regra deve se repetir este ano. Os partidos estipulam tetos muito mais altos do que efetivamente conseguem arrecadar para não ter problemas com a Justiça eleitoral.
Na média, o candidato a vereador paulistano tem 49 anos, é do sexo masculino (só 31% de mulheres), concluiu o ensino médio, começou a fazer faculdade mas a maioria não concliu o curso. Tem boa chance de ser empresário, comerciante ou advogado.
Só metade dos candidatos a vereador nasceu no município onde pretendem se eleger, uma proporção bem superior à da população de São Paulo. Dos moradores da cidade, 69% são paulistanos. A maior parte dos candidatos “forasteiros” nasceu em outras cidades paulistas. Depois vêm os nascidos na Bahia, Minas Gerais e Pernambuco.

A candidata de mais idade é a cantora Angela Maria (PTB), de 83 anos. O mais novo é do PSOL: Michel Lutaif tem apenas 18 anos.

Russomanno visita região da 25 de março e critica pirataria

Em visita nesta terça-feira, 10, à região da 25 de março, o candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (PRB) criticou a venda de produtos piratas e prometeu regularizar a situação dos vendedores ambulantes.
 "A Prefeitura foi omissa durante anos e anos e agora vem com ações para retirá-los (os ambulantes) à força. Temos que regularizar a situação deles e definir onde eles podem vender os seus produtos, desde que sejam produtos de qualidade."
Segundo Russomanno, a sua arma contra a pirataria vai ser a educação. "O que precisa, em primeiro lugar, é educar o consumidor e o comerciante explicando quais são os males que a pirataria causa, mostrando, por exemplo, que ela não gera emprego, não arrecada impostos e faz mal à saúde e à segurança das pessoas", disse.
Após caminhar pela galeria Pagé, conversar com lojistas e bater fotos com eleitores, o candidato disse que vai marcar uma reunião com os comerciantes da região para debater propostas.
Nova Luz. Em uma crítica à atual gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD), Russomanno afirmou ainda que vai rever o projeto Nova Luz, devido à falta de diálogo entre a Prefeitura e a população.
"Não se pode impor um projeto. A população tem de ser ouvida. Se tivesse havido audiências públicas, o projeto Nova Luz estaria andando", disse.
O projeto pretende revitalizar 45 quarteirões do centro da capital por meio da concessão das obras à iniciativa privada, mas foi suspenso pela Justiça em junho. A acusação é de que a Prefeitura não permitiu a participação popular na hora de elaborar as propostas