sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Ibope: Haddad encosta em Serra, mas Russomanno lidera com 31% em SP

A diferença das intenções de voto entre José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) na disputa pela prefeitura de São Paulo voltou a diminuir e é a menor já registrada desde o início da campanha eleitoral. Segundo pesquisaIbope/Estado/TV Globo divulgada nesta sexta-feira, o tucano caiu de 26% para 20% em duas semanas, enquanto o petista foi de 9% a 16% no mesmo período. As informações são do Jornal do SBT.
A disputa estimulada segue liderada pelo candidato Celso Russomanno (PRB), que subiu cinco pontos e foi a 31%. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos, o que permite classificar o desempenho de Haddad e Serra como empate técnico.
Em quarto lugar, Gabriel Chalita (PMDB) manteve os 5% da pesquisa anterior (referente ao período de 13 a 15 de agosto), enquanto Soninha Francine caiu um ponto e foi a 4%. Paulinho da Força (PDT), que tinha os mesmos 5%, obteve 1% e aparece em sexto.
Os resultados são compatíveis com os apresentados pelo último levantamento do instituto Datafolha. divulgado nesta quarta-feira (29 de agosto), na qual Russomanno apresentou os mesmos 31%, e foi seguido por Serra (22%) e Haddad (14%), também com margem de erro de 3 pontos.
Encomendada pelos grupos Estado e TV Globo ao Instituto Ibope, a pesquisa foi realizada entre os dias 28 e 30 de agosto, com 1.001 entrevistados, e registrada no TRE-SP com o número SP-00605/ 2012.
Russomanno venceria Serra no segundo turno
Para o segundo turno, a pesquisa considerou apenas o cenário de disputa entre Serra e Russomanno, já que os dois apareciam empatados com 26% na última pesquisa, com uma vantagem de 17 pontos em relação a Haddad. No caso, o candidato do PRB venceria o tucano por 51% a 27%.
Serra é o líder no quesito rejeição - 34% dos entrevistados afirmaram que não votariam nele de jeito nenhum. Em segundo lugar, aparecem empatados Fernando Haddad e Soninha, com 13% cada um; seguidos por Levy Fidelix e Paulinho da Força (12% cada um); Eymael (11%); Celso Russomanno e Gabriel Chalita (cada um com 8%).
Na pesquisa espontânea para o primeiro turno, aquela em que os entrevistados manifestam sua intenção de voto antes de ler os nomes dos candidatos, Russomanno tem 24%; Serra, 16%; e Haddad, 12%. Entre os entrevistados, 14% votariam em branco e 26% disseram que não sabem.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Programa eleitoral de Russomanno é apontado como melhor em pesquisa

O programa do candidato Celso Russomano (PRB) foi considerado o melhor entre os 43% dos eleitores paulistanos, de um total de 1.069 entrevistados pelo Datafolha que disseram ter assistido ao horário eleitoral gratuito, cujo início ocorreu no dia 21. O levantamento do instituto foi feito nos dias 28 e 29 de agosto. Desta forma, 57% dos consultados não viram o horário eleitoral na primeira semana de propaganda gratuita na televisão. Entre os homens, 45% viram a propaganda dos candidatos; entre as mulheres, o índice cai para 42%.
Entre os que disseram ter assistido o horário gratuito, pelo menos 33% afirmaram que Celso Russomano tem se saído melhor. Outros 23% dos entrevistados apontam José Serra (PSDB) como o segundo melhor, com Haddad na sequência, com 17%. Foram mencionados ainda as performances na televisão de Gabriel Chalita, do PMDB (9%); Soninha, do PPS (3%); Paulinho da Força, do PDT (2%); e Levy Fidélix, do PRTB (1%). Ao menos 8% não souberam responder quem está indo melhor no horário eleitoral.
Dos que viram a propaganda na televisão, aos menos 23% disseram ter assistido a algum programa de Russomano, mesmo índice obtido pelo programa do candidato José Serra. O de Fernando Haddad, candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, foi visto por 18%; o de Gabriel Chalita, por 15%; de Soninha Francine, por 12%; e o de Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, por 9%. Cerca de 6% dos eleitores consultados pelo Datafolha disseram ter assistido aos programas de todos os candidatos.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Russomano vira líder isolado, Serra cai e Haddad sobe em SP, mostra Datafolha

O candidato do PRB, Celso Russomanno, assumiu a liderança isolada na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Ele manteve 31% das intenções de voto depois da primeira semana de propaganda eleitoral em rádio e TV, aponta o Datafolha.
José Serra, do PSDB, caiu cinco pontos percentuais e agora aparece em segundo lugar com 22%. Fernando Haddad, do PT, subiu seis pontos e ocupa a terceira posição com 14%.
Gabriel Chalita, do PMDB, oscilou para 7%, e Soninha Francine, do PPS, para 4%. Paulinho da Força (PDT) tem 2%. Ana Luiza (PSTU) e Carlos Gianazzi (PSOL) aparecem com 1%, e os demais não pontuaram.
A pesquisa mostra que a rejeição a Serra subiu cinco pontos e alcançou o maior índice desde o início da campanha: 43% dos eleitores dizem que não pretendem votar nele "de jeito nenhum".
Nas últimas duas eleições paulistanas, em 2004 e 2008, só o ex-prefeito Paulo Maluf (PP) superou este patamar de rejeição.
Gabo Morales/Zé Carlos Barreta/Folhapress
Os candidatos a prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), à esquerda, e José Serra (PSDB)
Os candidatos a prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), à esquerda, e José Serra (PSDB)
SURPRESAS
Há uma semana, antes do início do horário eleitoral, Russomanno já aparecia 4 pontos à frente de Serra (31% a 27%), mas os dois estavam tecnicamente empatados na liderança.
Tucanos e petistas apostavam numa queda do candidato do PRB, que tem pouco mais de dois minutos de TV, mas isso não ocorreu.
A queda de Serra surpreende até os petistas, que não esperavam vê-lo com menos de 25% das intenções de voto. Há dois anos, a cidade deu a ele 40% dos votos para presidente no primeiro turno.
Entre os motivos mais citados para a alta da rejeição do tucano, estão o desgaste com a derrota de 2010, a reprovação ao prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o fato de ele ter renunciado à prefeitura em 2006, após ter prometido cumprir todo o mandato.
A alta de Haddad já era esperada com a exposição do ex-presidente Lula em seu programa eleitoral. Mesmo assim, os petistas contavam com uma subida mais modesta nesta primeira semana.
KASSAB
A avaliação de Kassab registrou ligeira melhora em relação à sua última medição, feita há um mês. O percentual de eleitores que consideram a gestão ótima ou boa passou de 20% para 24%. A avaliação ruim e péssimo oscilou de 39% para 36%, e a regular, de 39% para 38%.
O prefeito apoia Serra e, nos últimos dias, fez duras críticas a Haddad, que tem atacado sua administração. Kassab ensaiou aliar-se o petista no início do ano, mas declarou apoio ao tucano quando ele se lançou na disputa.
O Datafolha ouviu 1.069 eleitores entre os dias 28 e 29. O levantamento foi realizado em parceria com a TV Globo e foi registrado na Justiça Eleitoral sob o nº 582/2012. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.

domingo, 26 de agosto de 2012

O horário eleitoral na TV e no rádio deve ser mantido, diz a maioria dos entrevistados de pesquisa Datafolha

O horário eleitoral na TV e no rádio deve ser mantido, diz a maioria dos entrevistados de pesquisa Datafolha realizada na semana passada, em São Paulo. Mais da metade dos que apoiam a propaganda política, entretanto, acha preciso rever o formato.
De acordo com o levantamento, 64% da população pensa que a publicidade eleitoral deve continuar de algum modo. Esse índice se divide entre os 30% que avaliam que ela deve ficar como está e os 34% que afirmam que o modelo deve ser repensado. Outros 32% sugerem que o espaço seja extinto.
A pesquisa mostra ainda que 57% dos ouvidos declaram que assistirão ao programa. A maioria (62%) diz que o horário eleitoral influenciará na definição de seu voto.
Entre os mais ricos (renda familiar acima de dez salários mínimos), a impressão de que a propaganda eleitoral deveria ser abolida atinge seu índice mais alto (43%). É nesse mesmo grupo que a influência do horário eleitoral sobre o voto é menor -64% dizem que não é "nada importante".
Especialistas ouvidos pela Folha se dividem sobre a relevância da propaganda e propõem alternativas distintas para oxigenar o formato.
Carlos Ranulfo, professor do departamento de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais, acha que, na disputa para cargos do Executivo, a propaganda é "fonte de informação valiosa", dado o baixo grau de informação do eleitorado.
"Os entrevistados podem até dizer que são contra [a publicidade], mas a veem, e isso altera o voto delas", diz Ranulfo, que faz ressalvas à forma como é utilizado o espaço dos candidatos ao Legislativo. "As pessoas assistem para rir. Ninguém tem tempo para dizer nada. Poderia haver debates no lugar."
LEGENDAS DE ALUGUEL
O publicitário Paulo de Tarso Santos, que trabalhou nas campanhas de Lula em 1989 e 1994 e na de Marina Silva em 2010, também defende o modelo brasileiro, composto por comercias e programas em horários fixos.
Mas acredita que o acesso ao horário eleitoral deveria ser reconsiderado, com mudanças no sistema de representatividade. "É preciso acabar com as legendas de aluguel, criadas para ganhar tempo de TV", diz, pontuando que o excesso de partidos atulha o espaço e favorece a ascensão de tipos folclóricos.
O cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, veterano de 85 campanhas, discorda. Para ele, bastaria veicular inserções. "Elas surpreendem o eleitor desinteressado do processo político, que não assiste ou ouve o programa e que é quem eventualmente define a eleição."
Outra solução aventada por Lavareda seria tornar semanal o horário eleitoral ou promover um rodízio de veiculação entre as emissoras.
Nem isso seria suficiente, na opinião do diretor do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro), Geraldo Tadeu Monteiro, para quem o horário político deveria ser extinto.
As emissoras, explica ele, deveriam ser orientadas por lei a promover debates e entrevistas com os candidatos. A divisão da exposição de cada um seria proporcional ao tamanho dos partidos. Nas eleições proporcionais, como não haveria tempo para sabatinar todos, cada partido indicaria um representante.
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Sala Vip Ipiranga


 São Paulo, 23 de agosto – Na noite de ontem, o candidato a prefeito Celso Russomanno e o seu vice Luiz Flavio D`Urso, acompanhados do deputado Campos Machado, presidente do Conselho Político da campanha, foram recepcionados na Pizzaria Sala Vip, no Ipiranga, zona sul da Capital, pelo proprietário da tradicional pizzaria paulistana, Dr. Nico, ao lado de amigos e empresários da região
fotos:http://www.facebook.com/#!/photo.php?fbid=320981087997509&set=a.320981064664178.72140.100002568610667&type=1&theater

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Mercado LGBT: Tire sua empresa do armário!


A Comunidade LGBT está cada vez mais atraente para o mercado de consumo. E não basta apenas pendurar uma bandeira do arco-íris na frente do negócio. No início da década de 1980, os empresários começaram a olhar mais atentamente para o público LGBT. Hoje, há uma forte expansão deste mercado.

Uma famosa marca de vodka foi uma das primeiras a apresentar anúncios visando especificamente os consumidores gays. Duas imagens da silhueta de uma garrafa, uma com as cores da bandeira do arco-íris, e outra em forma de armário aberto. Isso foi em 1995, e marcou uma nova etapa para o mercado. O público LGBT deixou de ser ignorado e marginalizado, passando a ser considerado como um mercado bastante atraente.


Só para se ter uma ideia, atualmente no México os consumidores LGTBs gastam cerca de 5 milhões de dólares ao ano, a tendência é que esse consumo aumente ainda mais. Estes dados levaram alguns empresários a reinventar seus negócios, criando ofertas destinadas exclusivamente para a comunidade LGBT.
Arturo Salcedo, pesquisador e acadêmico mexicano, dá alguns conselhos aos empresários - já que não é suficiente apenas hastear uma bandeira multicolorida na porta dos estabelecimentos:
- Honestidade: A Comunidade LGBT não é apenas um negócio para se ganhar dinheiro.
- Mercado: Quais são as demandas do público LGTB? Identifica-las e encontrar uma forma mais criativa para atendê-las.
- Limites: Identificar qual o consumidor ideal para o seu produto específico.
- Estratégia: Para atingir um número maior de clientes potenciais, anuncie nos lugares mais frequentados pelo público LGTB, em publicações especializadas, instalações específicas, etc.
Essas dicas, acompanhadas de publicidade atraente e um bom plano de trabalho, podem fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso empresarial, pelo menos quando se fala em consumidores LGBTs.

Turismo LGBT move 75 milhões de dólares por ano no Brasil

A feira de negócios "Expo Business LGBT Mercosul 2012" abriu as suas portas e oferece novos dados sobre o volume de negócios do grupo. Surpreende o volume do Brasil. De acordo com um relatório da empresa de consultoria, InSearch, os serviços para o público homossexual no país movem aproximadamente 150 milhões de reais (cerca de 75 milhões de dólares) por ano, é o segundo maior mercado depois dos Estados Unidos."
As perspectivas são ainda melhores. A expectativa é de que as despesas do setor de turismo cresçam 34 por cento só este ano, quase quatro vezes a média mundial, de acordo com informações do setor dadas durante o evento.
O Presidente da Associação Brasileira de turismo para Gays, lésbicas e simpatizantes (Abrat GLS), Oswaldo Valinote, indicou que o crescimento médio mundial será de 9% e irá gerar um volume de negócios de aproximadamente 165.000 milhões de dólares.
Valinote ressaltou que os operadores turísticos no Brasil e em alguns países do cone sul devem estar "preparados" para a demanda com um atendimento diferenciado.
Japão, França, Alemanha, Reino Unido e Itália são os outros países que se destacam no setor turístico, de acordo com um relatório com 40.000 participantes apresentado pela Fitur ano passado.
Só a Parada do Orgulho LGTB de São Paulo reúne mais de 2 milhões de pessoas anualmente. Estima-se que o Brasil tem aproximadamente 18 milhões de homossexuais, algo em torno de 10% da população (190 milhões de pessoas). Aproximadamente 150 Paradas são realizadas no país.
Os programas e planos desenvolvidos com sucesso para os consumidores homossexuais pelos governos e operadores locais em Tel Aviv (Israel), Mendoza (Argentina) e Uruguai também foram expostos na feira, que aconteceu no último fim de semana em São Paulo.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Relator descarta convocar Russomanno à CPMI do Cachoeira


Odair Cunha (PT-MG), relator da CPMI do Cachoeira, descartou nesta quarta-feira (1º) convocar o candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno para prestar depoimento à comissão. Para o deputado, não há necessidade de fazê-lo, apesar do requerimento de Rubens Bueno (PR).
O relator ressalta que a investigação de eventuais acusações contra o ex-deputado não são competência da CPMI.
— Não há envolvimento dele com a organização criminosa. O que há é um indício de algum dinheiro ilegal no exterior. Isso deve ser investigado pelos órgãos competentes, pela PF, mas trazê-lo à CPMI por causa de uma conversa entre dois doleiros não é o caminho para produzir uma investigação e chegar à verdade.
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Segundo reportagem do jornal Correio Braziliense, o candidato é citado em interceptação telefônica de um dos investigados do caso Cachoeira. O grupo teria repassado dinheiro ao exterior em nome de Russomanno.
Celso Russomanno afirmou não ter envolvimento algum com o grupo criminoso de Cachoeira. Para o prefeiturável, a reportagem do Correio Braziliense é um "um absurdo sem precedentes". O ex-deputado disse que a tentativa de envolver o seu nome com a CPMI foi a tentativa "mais rasteira" de desqualificar a sua candidatura à Prefeitura de São Paulo, na qual o candidato aparece tecnicamente empatado com José Serra em primeiro lugar.
O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), elogiou a postura do candidato diante das denúncias envolvendo seu nome.
— A Comissão tem sido marcada pelo direito da ampla defesa de qualquer envolvido. Tão logo surgiram citações a seu nome, o deputado [Russomanno] me procurou e se colocou a disposição da CPMI, fato para ser elogiado.
O candidato encaminhou ofício ao presidente da comissão colocando à disposição os seus dados telefônicos, bancários e fiscais. Ele também se dispôs a depor para prestar esclarecimentos.
Russomanno afirmou que pretende entrar na Justiça contra quem divulgou a matéria.
— Determinei a imediata providência judicial por nosso advogado, Dr. Everson Tobaruela, objetivando a instauração de investigação judicial eleitoral para apurar a prática de crime eleitoral e da prática criminosa dos divulgadores da matéria.
O candidato em São Paulo crê que a ação é fruto de seu bom desempenho nas pesquisas de intenção de votos.
— É só estar bem nas pesquisas para virar alvo, já sou alvo há muito tempo.
A CPMI retomará os depoimentos das testemunhas na próxima quarta-feira (8). A ex-mulher de Cachoeira deve ser ouvida no dia.