A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia,
afirmou nesta terça-feira que está "monitorando" a ameaça de greve de servidores
da Justiça Eleitoral nesta quarta e quinta-feiras, últimos dias de registro dos
candidatos às eleições municipais.
A ministra, que vem defendendo o
pleito dos trabalhadores nos últimos meses, afirmou que o direito de
reivindicação dos servidores "não pode passar por cima" da premissa
constitucional do acesso da população aos serviços públicos.
"A forma de
lutar por esses pleitos nunca é descumprir a Constituição, que afirma que
serviço público é contínuo, não pode ter paralisação", declarou a
ministra.
A ministra se reuniu antes do evento com presidentes dos
Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para avaliar a situação nos
Estados.
A presidente do TSE afirmou que a reunião não resultou em uma
estratégia para evitar problemas nos dias que concentram o maior volume de
registro de candidaturas. Ela disse que está acompanhando a situação e que só
pode pensar em uma alternativa, como o alongamento do prazo de registro, caso
"se fizer necessário".
Cármen Lúcia assinou protocolo de cooperação com o
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O acordo tem como
objetivo promover campanhas de conscientização pelo voto limpo.
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