Um estudo realizado na Califórnia e apresentado nesta terça-feira, 11 de maio, em Madri, aponta que adolescentes homossexuais que são rejeitados por seus familiares têm oito vezes mais probabilidades de tentar cometer suicídio.
Segundo a autora do estudo, Caitlin Ryan, cerca de um terço dos pais costuma reagir de forma negativa ao descobrir a orientação homossexual do filho e aproximadamente 50% respondem de forma ambivalente. E entre estes, Ryan afirma que a maioria preferiria, caso pudesse, que o filho ou a filha não fosse gay. O (pequeno) percentual restante apresenta reação positiva desde o momento que tem conhecimento do fato.
Além de pais de jovens gays, também foram entrevistados para o estudo avós e tios, de diversas classes sociais e religiões, de acordo com a diretora do projeto Family Acceptance, da Universidade de San Francisco.
Além da maior probabilidade de suicídio, o estudo aponta que jovens rejeitados pela família também apresentam três vezes mais probabilidades de consumir drogas, de infectar-se por HIV e de contrair doenças sexualmente transmissíveis, além de seis vezes mais chances de sofrer depressão, quando comparados aos adolescentes amparados por seu núcleo familiar.
Para fazer valer, acima da orientação sexual, o respeito à vida humana em toda sua potencialidade, em toda sua dignidade, em toda sua diversidade!
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